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Coral Santa Cecília 80 anos - Adesões renovam expectativa de continuidade do Santa Cecília

Coral Santa Cecília 80 anos - Adesões renovam expectativa de continuidade do Santa Cecília

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Regis Falqueto tem 53 anos de idade e um ano e dois meses de atuação no Coral Santa Cecília. Ele representa a renovação de um movimento cujo os membros mais antigos têm mais de 60 anos. Professor de profissão, ele sabe da importância da evolução nos conhecimentos e, por isso, procura sempre aprender. Além de participar do máximo de compromissos dentro de suas possibilidades profissionais. “Sei que o pouco tempo de Coral ainda me impede de atuar com mais firmeza, principalmente quando se trata de canções que os membros mais antigos já conhecem bem. Então, procuro ser discreto e não alimentar discussões, que as vezes ocorrem pelo conflito entre as gerações”.

Regis confessa que sempre gostou de música. Desde o tempo de criança, acompanhou o seu pai, o saudoso Euzébio Falqueto, que foi membro do Coral Santa Cecília por 30 anos, e gostava de cantar as músicas que já sabia. Quando foi para o Seminário dos Irmãos Maristas, primeiro em Colatina e depois em Belo Horizonte, Regis aprendeu a tocar violão para poder acompanhar e animar as missas e encontros de jovens, sempre cantando e tentando animar os grupos dos quais participava.

Ao voltar para Venda Nova, em 2010, depois de ter morado cerca de 12 anos em Domingos Martins, ele sempre nutriu o desejo de participar do Coral, mas lhe faltava adequar os horários, pois sabia que precisava dedicar tempo. “Até que um dia, em um evento de Mora e Vim, no Polentão, a diretoria atual do Coral, Alexandre e Aldo, que já haviam sido meus alunos, sabendo que eu já tinha participado de um coral de jovens aqui de Venda Nova, o extinto Coral Dom Bosco, me convidaram para entrar no Coral. Eles me disseram que estavam preocupados com a renovação e a continuidade do Santa Cecília e resolvi, que estava na hora de também dar minha contribuição”.

Regis avalia como excelente a ini-ciativa da diretoria de convidar e contratar o Maestro Inárley Carletti. “Ele está revolucionando o Coral Santa Cecília, trazendo novos componentes e ensinando um novo e mais atrativo repertório, renovando as expectativas do grupo. Também está pensando no futuro do Coral, ensinando novos membros a arte da regência e possibilitando que, no futuro, possam assumir essa tão grande responsabilidade”.

Ao ser questionado como enxerga o futuro do Coral, ele esbanja otimismo. “Eu vejo um excelente futuro. Com essa renovação e a transformação que estamos passando, e também com a regularização de nosso Estatuto, poderemos buscar recursos, tal como fazem outras entidades afins, e então alçar novos voos, mais ousados, retomando as viagens, as apresentações e encontros de corais, que davam brilho aos olhos dos participantes no passado e que hoje estão esquecidos. Há propostas interessantes, planos bem ousados, só precisamos que se concretizem, e sabemos que não é fácil”.

Para Regis, ainda é preciso atrair mais pessoas novas, não necessariamente jovens, para renovar, trazer mais energia boa e abrir novos espaços.  “Também acho importante incorporar outros músicos, talvez novos instrumentos, para não sobrecarregar os atuais responsáveis pela melodia”. Sem eximir de suas responsabilidades como integrante, Regis também considera essencial que haja mais empenho de todos os membros do Coral aprender mais teoria musical. “É essencial para podermos assimilar as novas peças com mais agilidade, sem depender de decorar áudios. Mas isso vai ser uma próxima etapa, depois de conseguirmos trazer mais gente para o grupo”.

Dentro da rotina do coral, Regis considera os ensaios e as missas os momentos que mais gosta de participar. No entanto, ressalta a grande alegria presente nas apresentações do grupo Cantarola (Cantata & Cia), que é uma variante italiana do Coral, com alguns membros a mais. “Nesses encontros cantamos as “cancionetas” antigas, dos nossos nonnos, e que acabam sendo nossa válvula de escape”.

Como tem pouco tempo de Coral, Regis ainda está aprendendo as músicas mais antigas e por isso busca se aprimorar para ter segurança em cantá-las. “Eu gosto muito das músicas que o Coral canta nas missas dos domingos pela manhã, pois me recordam da minha infância, acompanhando meu pai na “cantoria”.  Agora, aprendendo o novo repertório, formado por músicas mais impactantes e que, depois de aprendidas na totalidade, vão ficar muito bonitas, chamar bastante a atenção para nossas apresentações.

 

 

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