46ª FESTA DA POLENTA - Também teve socol na Adega do Vinho
Uma das novidades na Adega do Vinho desse ano foi a oferta de socol fatiado. A iguaria foi servida em bandejas para consumo imediato. “Também foi uma forma de divulgar o socol e a sua importância para Venda Nova”, disse José Luiz Moysés, coordenador da Adega, sobre um dos ícones da gastronomia local fornecido em parceria com o Paiol do Nonno.
A venda expressiva de taças também é outro diferencial na Adega. Só no primeiro final de semana foram mais de 800 e o item atende os que não querem tomar um vinho no copo. “Têm pessoas que tomam vinho de R$ 100,00 até R$ 250,00 e querem uma taça. Mesmo uma parte dos que compram rótulos mais em conta também não quer beber no copo. Oferecemos taça de acrílico, de vidro e de cristal, a R$ 15,00, R$ 25,00 e R$30,00, respectivamente, com a logo da Festa, o que torna o item uma lembrança. Tipo: 'Eu fui à Festa da Polenta”.
Rótulos
Ao longo dos anos, a Adega foi conseguindo otimizar a oferta de rótulos com o conhecimento construído através dos experimentos. A organização vai colocando variados vinhos e observando os que caem no gosto do público, os que são menos aceitos e sobram. “Junto aos fornecedores fomos estabelecendo aqueles que eram mais procurados e alguns outros que sugerimos. Devido à disponibilidade do mercado ou a negociação possível, de festa em festa, promovemos uma pequena mudança”.
Na 46ª edição da Festa, a Adega ofertou rótulos de R$ 35,00 até R$250,00, com 15 vinhos diferentes. “O valor da garrafa aumenta à medida que vai crescendo em complexidade, conforme a exigência do consumidor, daquele que conhece mais vinho. Tem muita gente que não é de tomar vinho, que pergunta como é o vinho”.
José Luiz diz que a equipe faz questão de colocar o vinho regional, sendo que o Tonole é o que mais sai. Quase 25% do vinho vendido é um tinto suave Tonole. Dentro do portfólio dos vinhos brancos (gelados e mais voltados paro o dia) têm os frizantes, os espumantes e os pró-seco. “Temos uma escala de vinhos chileno, português e italiano. Esses tintos vêm crescendo a partir de R$ 50,00 e vão até R$ 250,00. Nessa oferta têm o malbec, cabernet sauvignon, vinho português que não tem a casta do vinho (tipo da uva) e o pinot noir chileno. A comunicação visual da Adega é muito bem-feita, com a foto do rótulo de cada oferta, com seus respectivos valores”.
“O consumidor de vinho tem um perfil diferenciado dos demais visitantes da Festa. O evento tem um amplo e bacana leque de opções, que passa pelo Paiol do Nonno, pela Casa da Nonna e por outros espaços. O público do vinho a gente quase que conhece nos dias da Festa. O perfil do público tem muita influência sobre o show oferecido no final de semana, principalmente no sábado à noite”.
“No primeiro sábado da Festa o poder aquisitivo e o nível de exigência foram muito legais. Acredito que vamos bater o recorde de venda de vinho. Vendemos quase 900 garrafas de vinho no primeiro final de semana. Isso devido ao perfil das pessoas que vieram para o show do Roupa Nova. Diferente do segundo final de semana que é um público que gosta de curtir música sertaneja universitária. É um público que consome muita bebida quente e combos e, principalmente, cerveja e chope. Assim preparamos a equipe para ter um esforço redobrado no sentido de oferecer mais e fazer uma venda mais ativa de vinho. Se não, vamos ficar para trás nesse final de semana”.