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Especial HPM – A doença renal crônica é silenciosa e progressiva

Especial HPM – A doença renal crônica é silenciosa e progressiva

O nefrologista RAFAEL TEIXEIRA SIQUEIRA faz uma alerta e defende o hábito de fazer exames regulares de rotina

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Devido as doenças renais crônicas terem como característica serem silenciosas e progressivas, o médico nefrologista Rafael Cruzeiro Teixeira de Siqueira, que atende no ambulatório do Hospital Padre Máximo, faz um alerta para a necessidade de as pessoas fazerem exames de rotina visando o diagnóstico precoce e melhor controle da doença, quando identificada.

“Os pacientes com histórico de hipertensão arterial e diabetes devem ter ainda mais cuidado, pois estas condições são dois dos principais fatores de risco para a doença renal crônica. A hipertensão pode lesionar os rins, tornando os vasos sanguíneos mais espessos e rígidos, o que reduz a irrigação sanguínea e torna a função renal ineficiente. A diabetes, por outro lado, pode provocar alterações estruturais e danificar os vasos sanguíneos nos rins, que são órgãos altamente vascularizados”, explica o especialista.

Assim como em várias doenças, a prevenção das doenças renais crônicas está diretamente relacionada a estilos e condições de vida das pessoas. “Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir doenças renais”.

 

Parceria com o HPM e programa de hemodiálise

Atuando no HPM desde junho de 2024, o nefrologista atende as demandas de hemodiálise na UTI e casos de doenças renais na internação. Ele conta que essa parceria profissional se iniciou no momento em que o Hospital identificou a necessidade de iniciar um programa de hemodiálise de urgência para atender os pacientes internados.

A doença renal é o problema mais recorrentes que ele percebeu nos atendimentos feitos no HPM. “Trata-se, na maioria dos casos, uma consequência da hipertensão e diabetes mal controlados. Portanto cuidar da saúde é fundamental para prevenir complicações futuras, pois ainda que possa afetar pessoas de todas as idades, tem tendência para surgir em pessoas mais velhas”.

O especialista explica que a doença renal crónica encontra-se relacionada com morbidade alta e mortalidade a longo prazo, causando um impacto imenso na qualidade de vida dos pacientes. “No entanto, a disponibilização de alguns tratamentos pode permitir a recuperação da função renal em alguns distúrbios, principalmente quando a doença é detectada no início”.

* Dr. Rafael faz atendimento particular na clínica Vacin, no Centro de Venda Nova, que oferece um amplo leque de vacinas para crianças, adultos e idosos.

 

 

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