Especial HPM: A saúde integral da mulher em evidência
Dentro das áreas de atuação do médico TADEU FERNANDES estão incluídos o pré-natal de baixo e alto risco, parto humanizado, cirurgia ginecológica e ginecologia endócrina com foco em distúrbios hormonais, menopausa, climatério e reposição hormonal, infertilidade conjugal e estética íntima
Natural de Francisco-Sá, cidade localizada ao norte de Minas Gerais, aos 17 anos Tadeu Fernandes mudou-se para o Rio de Janeiro com finalidade de cursar medicina. Durante sua formação acadêmica e no internato médico, percebeu sua aptidão pelo universo da saúde da mulher em todas suas esferas. Formou-se pela Unesa-RJ, atuou como médico da família e foi também militar temporário no Hospital Marcílio Dias, da Marinha do Brasil, onde teve seus primeiros contatos com a ginecologia e obstetrícia.
Entre março de 2021 e fevereiro de 2024, fez residência médica pelo Hospital Municipal da Piedade e Maternidade Alexander Fleming / SES-RJ. Concluiu sua pós-graduação em ginecologia endócrina e reprodução humana pela Cetrus-SP em 2022. Este ano de 2024 vai completar sua segunda pós em medicina fetal pela Fatesa, de Ri-beirão Preto/SP.
Após 12 anos em terras fluminense, esse mineiro conheceu Vitória através da Arpen, empresa que coordena hospitais e maternidades pelo Brasil. Logo se apaixonou pelo estilo de vida proposto pela Grande Vitória e sentiu-se abraçado pelo Estado, que também se tornou um reduto de mineiros. Foi convidado a trabalhar em Vitória, para onde se mudou e, por consequência, surgiu a oportunidade de experimentar as Montanhas Capixabas e se introduzir em Venda Nova do Imigrante em maio desse ano, onde atualmente atente como ginecologista e obstetra no ambulatório do Hospital Padre Máximo.
Tadeu se considera um profissional dedicado, cuja marca pessoal reflete seu compromisso genuíno com o bem-estar e a saúde de suas pacientes. Com uma abordagem moderna, empática e gentil ele busca criar uma conexão única com cada pessoa, valorizando suas histórias individuais e estabelecendo um vínculo de confiança e amizade. Sua missão como médico é comunicar e trazer informação de qualidade, captar pacientes e surpreender positivamente, maximizando o alcance entre o público feminino.
A mulher na menopausa no cenário atual e o papel da terapia hormonal
De acordo com Tadeu Fernandes, faz parte do dia a dia do ginecologista ouvir queixas relacionadas à perda de libido, indisposição, fadiga, cansaço mental, dificuldade em emagrecer, dores durante o ato sexual, insônia e ressecamento vaginal. E tudo isso impacta e pode diminuir a qualidade de vida de muitas mulheres.
Ele explica que a queda na produção de hormônios sexuais traz uma série de consequências. “A diminuição do estrogênio pode causar os famosos fogachos frequentes, que são aquelas ondas de calor, com pico de incidência no período da perimenopausa, que engloba um ano antes até dois anos depois da última menstruação. Além da palpitação e sudorese, essas ondas de calor que ocorre no período da madrugada podem causar insônia”.
Para Tadeu Fernandes, oferecer terapia de reposição hormonal (TH) às mulheres que realmente podem se beneficiar do seu uso é papel de um bom ginecologista, alinhado com boas práticas clínicas. E é justamente a opinião que ele expressa em seu consultório.
"Durante a minha consulta, através de uma boa anamnese direcionada a esse perfil de mulheres, eu consigo mostrá-las que a terapia hormonal baseada em estrogênios é capaz de reduzir os fogachos, tem efeito benéfico sobre a preservação da massa óssea e prevenção futura de osteoporose. Também melhora vários fatores de risco para doença cardiovascular, melhora memória e raciocínio, além de ser uma grande adjuvante no tratamento da síndrome geniturinária da menopausa".
O médico ressalta ainda que, soma-se a tudo isso, a tendência de as mulheres ganharem peso quando chegam à menopausa, ao mesmo tempo que experimentam uma redistribuição de gordura corporal, aumentando a gordura na região abdominal e visceral e reduzindo na periferia.
Estilo de vida
Ele ressalta que o consumo aumentado de alimentos ultraprocessados e calóricos com baixa densidade de nutrientes e a falta de atividade física caracterizam o estilo de vida moderno. Estes são elementos centrais para o desenvolvimento de dislipidemia, diabetes mellitus tipo 2, intolerância à glicose, hipertensão arterial e o excesso de peso.
Para o especialista, a principal dica para as mulheres que se encaixam no climatério, menopausa ou pós-menopausa, baseia-se em intervenções que visam mudanças do estilo de vida. “É fundamental a adesão a práticas de atividades físicas e dieta equilibrada, objetivando reposição de nutrientes e suplementações essenciais, além do manejo de estresse e da qualidade do sono. A terapia hormonal, quando indicada nessa etapa de vida, não agrava ou piora nenhum desses sintomas. Ao contrário, mostra efeitos benéficos para reduzir consequências dramáticas em decorrência do estabelecimento de doenças cardiovasculares”.