Almofadas coloridas, toalhas e outras peças de enxovais que remetem ao Natal já estão prontas e outras em processo de produção na sede da Sociedade Amigos de Pedreiras, popularmente conhecida como Associação de Voluntárias de Pedra Azul.  A alegria e as cores vêm das estampas e da criatividade das associadas, que contam com a força masculina na condução da associação.

Felizes com os recursos advindos do edital 2023 do Sicoob Sul-Serrano, eles exibem o resultado da produção e também falam dos sonhos da associação. O principal é o da construção da sede, que vai dar identidade ao movimento que luta para angariar recursos destinados ao assistencialismo.  Tiago Manegone, vice-presidente, se disse otimista, pois acredita que depois de o projeto da obra aprovado na Prefeitura,   muitas ajudas para a obra virão.

A Sociedade Amigos de Pedreira se formalizou em 2008, herdando o espaço e o nome popular da Associação. “Nos unimos para ficar mais fortes”, disse Marcos da Silva Moté, tesoureiro. Apesar de já existir desde dia 19 de janeiro de 1999, com a formalização começaram a chegar os recursos para a entidade.

Marcos conta que foi aberta uma conta no banco e as colaborações mais robustas começaram a chegar. “Ficamos com o dinheiro das entradas de sexta-feira da Festa do Morango. Um dia do ano o resultado da cobrança da visita na Cavalgada também passou a ficar para a Associação e também passamos a promover eventos para arrecadar”.

Elizabete Roque Cezate é a presidente e também falou de todo o esforço feito para manter a associação que, apesar de bastante conhecida, carece de maior envolvimento de voluntários para poder fazer mais pela comunidade, principalmente para os mais carentes. Depois de apresentar toda a sede da Associação, ela explicou que todos os recursos arrecadados são para comprar matéria-prima que, transformada em artesanato, se multiplicam.

“Nossas bordadeiras trabalham em casa e a costureira contratada e mantida pela Prefeitura monta as peças aqui na sede. Algumas voluntárias também frequentam o espaço, que é reduzido para receber todas”, disse a presidente. Um exemplo é Ana Maria Barcelos Kuster, voluntária que faz crochê nos bordados em casa nos intervalos entre suas responsabilidades. “Faço tudo com a maior alegria e prazer, pois sei o quanto fazemos o bem dando nossa contribuição”.

Esse dinheiro multiplicado vai para o fundo de assistencialismo, que mantém um cadastro de pessoas carentes. As famílias são visitadas e, conhecendo a realidade de cada uma, a Associação providencia muletas, fraldas, os exames médicos não cobertos pela rede pública, remédios mediante receita e outros itens ligados à saúde e bem-estar social. 

Como não só de resolver problemas vive o trabalho social, toda época de Natal a associação providencia um Papai Noel para distribuir balas e brinquedos para as crianças.

Atualmente 40 voluntárias se dedicam à Associação, que também fornece lanche para as crianças frequentadoras do Projeto Turma, desenvolvido pelo Instituto Jutta Batista da Silva- IJBS, a qual é agregada.