Especial HPM - Quatro anos da UTI que acolhe pacientes de todo Estado
A UTI alcançou a credibilidade da comunidade atendida e uma performance de resultados acima da média nacional
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A primeira ala da UTI do Hospital Padre Máximo completou quatro anos no dia 15 de julho. Desde que foi inaugurada passou a receber pacientes procedentes de diversos municípios do Estado do Espírito Santo. São pacientes referenciados pela Central de Regulação de Leitos Estadual ou admitidos através do Ponto-Socorro do próprio Hospital.
Antes de completar um ano de funcionamento, foi inaugurada uma segunda ala da UTI, em junho de 2020, com mais 10 leitos de terapia intensiva, totalizando 20, sendo 19 SUS e um privado. A UTI representou um marco para a saúde local, pois a partir de então foram supridas as necessidades dos pacientes de Venda Nova com este perfil de internação no Hospital.
O serviço de UTI se destina ao cuidado intensivo dos pacientes mais graves, clínicos ou cirúrgicos. São pacientes com necessidade de grande vigilância clínica ou suporte aos órgãos que estejam com funcionamento prejudicado, como por exemplo, os com necessidades de ventilação mecânica ou de “drogas” para manter pressão arterial.
Uma equipe multiprofissional emprega vários equipamentos e medicamentos sofisticados com o intuito de corrigir ou remediar situações que ameaçam a vida. Ao mesmo tempo, um sistema completo de vigilância acompanhada de modo ininterrupto diversos parâmetros biológicos importantes para orientar o tratamento e detectar imediatamente complicações indesejadas.
Desde a inauguração da primeira ala da UTI muita coisa mudou no HPM: a expertise da equipe médica que coordena o serviço, que hoje pode contar com 100% da equipe capacitada a atuar em qualquer UTI do Brasil, alinhada à qualificação e capacitação permanente dos profissionais que atuam nessas unidades, proporcionou ao Hospital maior condição de internações e cirurgias de média e alta complexidade. Essa nova realidade passou a atrair mais profissionais médicos para a região, devido à retaguarda confiável de um serviço de terapia intensiva com resultados de excelência.
Acima da média
Trabalhando com protocolos assistenciais validados e com a humanização como um dos pilares da organização, a UTI alcançou ao longo desses quatro anos a credibilidade da comunidade atendida e uma performance de resultados acima da média nacional.
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O médico Manoel Mauro Pedrinha, coordenador médico das UTI's afirma que desde a sua chegada foram grandes os desafios: da organização das escalas e qualificação dos médicos até na adaptação a realidade hospitalar, que conta com alto nível de cobrança da diretoria quanto à qualidade do serviço e humanização do atendimento. “É gratificante trabalhar em um hospital onde os pacientes não são apenas números ou procedimentos. Todos os dias são feitas histórias que contam com funcionários, pacientes e médicos assistentes como personagens e isso é fundamental para um serviço de qualidade”, afirma Manoel.
Em pouco mais de quatro anos, as UTI's do Hospital Padre Máximo já receberam 3.832 pacientes, e a médica Roberta Faria, diretora clínica e plantonista da UTI garante: “temos todos os recursos necessários para exercer uma medicina de qualidade, tanto em equipamentos quanto em recursos humanos. Não basta apenas a tecnologia, precisamos manter pessoas confiáveis e aptas operando todos esses equipamentos, e isso nós temos de forma adequada aqui. E claro, entendendo sempre, que o paciente é a razão de existirmos enquanto profissionais de saúde, e não o contrário, e que a tomada de decisão deverá sempre ser em seu melhor interesse. Isso é o que chamamos de decisão centrada no paciente”!