45ª Festa da Polenta - Tombo da Polenta, quando a energia pulsa no Centro de Eventos
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Mais um ano que o Tombo da Polenta está no centro das atenções da Festa da Polenta. De acordo com Francisco Carlos Caliman, o Carlinhos, que coordena com Élio Camata a atração, as pessoas continuam procurando a equipe para fazer perguntas e se fotografar diante do panelão.
A equipe formada com oito pessoas conta com mais seis só para fotografar para o público, considerando que não é permitido ficar próximo ao panelão na hora da virada da polenta quente. “O momento do Tombo da Polenta continua sendo um dos mais intensos durante a programação, pois a atenção de praticamente todas as pessoas se volta para o momento”, observa Carlinhos.
O Tombo da Polenta também atrai os cantores, que param o seu show para cantar o hino do tombo: La Bella Polenta. Momentos antes, eles cantam o seu repertório nas proximidades do panelão. “Foi assim com a dupla Fernando e Sorocaba e também com outros cantores”. Carlinhos salienta que isso acontece durante os tombos do dia e da noite e os dois momentos provocam emoções diferentes.
Para Carlinhos, o maior desafio mesmo é manter o sabor da polenta feita em grande escala. E neste quesito a equipe está dominando bem e ele não tira o olho do processo de produção. “São detalhes que fazem a diferença no resultado. O fogo baixo, por exemplo, faz a polenta ficar mais dura. Isso quer dizer que quando queremos a polenta mais cremosa temos que manter o fogo alto”, diz sobre uns dos truques para conseguir a textura desejada.
E ele faz as contas ao lembrar a grande virada que a Festa da Polenta deu a partir de 2004, quando introduziu a produção de polenta na panela gigante. “Somos em oito, produzindo mais de mil quilos por tombo. Um único preparo fornece polenta para pelo menos 3.000 pratos ou porções. Basta fazer os cálculos para concluir o benefício gerado e disponibilização da mão de obra para outros serviços na Festa”. Este ano foram seis tombos de polenta dura e oito de polenta mole.
Élio Camata ressalta que este ano a inovação ficou por conta das latas de colocar a polenta dura, agora todas são de inox, o que é melhor para lidar. E que o único contratempo foi a necessidade de substituir o motor, um problema facilmente resolvido entre um final de semana e outro.
Voluntário da equipe do Tombo deste o início, Camata atua em todo o processo. “Participo da limpeza do panelão, na organização dos carrinhos para transportar a polenta, sempre junto com a equipe, orientando para que tudo dê certo e a polenta saia o mais bem-feita possível”.
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