45ª Festa da Polenta - Puxadinho, um lugar sempre especial
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Este ano, o Puxadinho da Nonna envolveu 32 voluntários por turno diários, das 9 às 17 horas. De acordo com Adriana Falqueto, no sábado é uma turma e no domingo é outra, sendo que umas duas ou três voluntárias que trabalham no comércio no sábado chegam após o meio dia. “Assim, elas que chegam mais tarde, ficam até mais tarde para ajudar fechar, guardar, lavar. Já as voluntárias que trabalham com a massa chegam mais cedo e param um pouquinho antes das 17 horas”.
A produção de biscoitos e pães numa cozinha aberta é uma das grandes atrações da Festa da Polenta. Do balcão, o público observa a rotina das mulheres que fazem a massa, modelam e assam os biscoitos e pães. Adriana salienta que no domingo o trabalho é mais puxado, quando ela desloca mais voluntários para atuar neste dia.
Adriana ressaltou que três produtos são os que mais saem o dia inteiro: o biscoito frito, o pão caseiro e o pão de polenta. Ela acrescenta que a broa tradicional de tabuleiro também tem ótima saída.
Além de comer na hora, a maioria das pessoas compra para levar para casa. “É uma correria, pois elas estão preocupadas com o horário de ônibus. Todos querem levar um pão para fulano, para ciclano. É para a filha, para o filho, o pão de jacaré para as crianças... “
As voluntárias que atuam no Puxadinho mantêm o uso de trajes. Elas sempre são orientadas a trabalharem caracterizadas com roupas típicas, principalmente as mulheres. “Mas este ano as voluntárias novas não tiveram tempo de preparar a roupa e usaram a camisa do voluntário com uma saia”.
Para manter as voluntárias caracterizadas, Adriana e sua irmã Maria Helena Falchetto costumam levar saias e aventais que têm em casa para ajudar as mais desprevenidas, assim como pegam lenços da Afepol. “Uma coisa é certa, os turistas adoram parar no Puxadinho para ver aquelas italianas trabalharem, mexendo nas massas, vestidas caracterizadas”, observa Adriana.