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Um hotel que virou casa e uma casa que virou hotel

Um hotel que virou casa e uma casa que virou hotel

33 anos de Emancipação Política de Venda Nova

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Foto Wanda Ferrera/Jean Davies

Quando tinha apenas dois meses de nascida, Lubiana Falchetto Venturim passou a ser levada por sua mãe para o trabalho. Com uma rotina quase que completamente tomada pelo Restaurante, Lanchonete e Hotel Esmig, a vida da família girava em torno dos empreendimentos.

Lubiana nasceu em fevereiro de 1994. Venda Nova era recém-emancipada, mas a história do empreendimento familiar começou muito anos antes, pelo saudoso Euzaudino Venturim, no ano 1969. “Tinha dia que minha mãe ficava de 6 horas da manhã até as 22 horas no trabalho. Meu pai voltava mais cedo para casa trazendo a gente com ele”, diz numa referência a ela e às duas irmãs mais velhas.

Com a divisão dos empreendimentos entre os irmãos, o pai de Lubiana ficou com a parte do hotel. Mesmo aliviando para a família- que antes não conseguia tirar férias, folgar nos feriados e domingos-, a vida ainda continuou girando em torno do empreendimento. “Eu passava o dia no hotel, trazia todo o meu material escolar, roupas de academia e outros apetrechos para passar o dia e só chegava em casa para dormir. Até hoje é assim: o hotel é nossa casa e a nossa casa é o hotel”.

Lubiana sempre auxiliou no que a idade permitia. A filha mais nova só assumiu ao lado da irmã mais velha quando começou a faculdade que, não por acaso, funciona ao lado do hotel. “Em 2012 “liberamos” a mamãe, que finalmente pode ficar mais em casa. Loreda já tinha mais experiência e assumimos numa época de muitas mudanças”.

A Internet trouxe as principais transformações, com benefícios e desafios. Em 2014 elas implantaram um sistema de hotelaria que facilitou o relacionamento com os hóspedes. “Quando o cliente faz a reserva, já aparece suas preferências na hospedagem, a data de aniversário, a frequência em que se hospeda... Conhecendo melhor o perfil de cada um, podemos direcioná-lo para um apartamento que atenda melhor suas demandas”.

“Tanto gosto em implantar mudanças vem com a tentativa de dar ao hotel uma imagem     mais atrativa mostrando que estamos a disposição para atender tanto o cliente que vem a trabalho como o que vem a lazer. Em que estar no centro da cidade gera o melhor acesso ao que precisam’’, explica.

“Quando meu pai assumiu, ele expandiu o hotel, quadriplicando a oferta de apartamentos. Queremos agora melhorar cada vez mais a qualidade e assim conquistar o público além dos representantes comerciais e transeuntes da BR-262. Famílias que vêm a passeio para conhecer a região ou para participar de algum evento, como casamento e aniversário, estão no nosso foco”, descreve. Lubiana cita a excelente localidade do hotel e o conforto das 69 suítes nas categorias standard, superior e luxo.

Na primeira fase da pandemia, no início do ano passado, o hotel ficou fechado durante 20 dias. Fato inédito na história do hotel. “Aos poucos, nossa clientela foi retornando. Embora as pessoas estejam se resguardando mais- e isso é necessário- têm atividades que são presenciais e os profissionais continuam precisando se deslocar”.

Diante dessa realidade, a dupla de irmãs continua no propósito de fortalecer o Hotel Esmig como referência na BR-262 e também para a Região de Montanhas do Espírito Santo. “Hospedamos a todos com muita satisfação. Não contamos com estrutura de lazer para quem vem a passeio, mas prezamos em oferecer conforto e bom custo benefício para as pessoas interessadas em desfrutar o que temos de mais atrativo em Venda Nova e região”.

Antenadas com as mudanças, elas mantêm as redes sociais com postagens sobre o hotel, onde é possível visualizar toda estrutura que podem usufruir. “Nossa família tem tradição em hospedagem”, arremata a jovem.

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