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Todas as pessoas que têm pressão alta e diabetes devem procurar um nefrologista

Todas as pessoas que têm pressão alta e diabetes devem procurar um nefrologista

O médico nefrologista Rafael Cruzeiro Teixeira de Siqueira está atuando em Venda Nova, onde pretende montar uma clínica de hemodiálise

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Um diagnóstico precoce de deficiência renal pode evitar que o rim chegue em situação limite de funcionamento: desenvolver uma insuficiência renal crônica ou uma insuficiência renal crônica terminal. “No caminho entre uma situação e a outra há muito o que pode ser feito. Todas as pessoas que têm pressão alta e diabetes devem procurar um nefrologista para avaliar a situação dos seus rins”, enfatiza Rafael Cruzeiro Teixeira de Siqueira, médico nefrologista que está atuando em Venda Nova.

Rafael Siqueira explica que a consulta com um nefrologista é importante para que exista a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças que atingem o rim, órgão que possui diversas funções, como por exemplo, eliminar os resíduos tóxicos (ureia e ácido úrico) que são produzidos pelo organismo humano.

Quando se chega a uma situação limite, só restam duas alternativas ao paciente: diálise e transplante de rim. O nefrologista explica que ambos procedimentos são sofríveis. “A rotina de diálise (hemodiálise ou peritoneal) é muito sofrida para o paciente e a do transplantado (quando consegue o órgão saudável de um doador vivo ou morto) é o uso de medicações que inibem a reação do organismo contra corpos estranhos e de acompanhamento médico contínuo para evitar a rejeição do “novo rim”.

O nefrologista é um especialista clínico. Esse profissional, que passou por uma residência médica e teve uma especialização em nefrologia, geralmente atende aquelas condições em que a doença renal não tem indicação cirúrgica, mas precisa de um acompanhamento clínico especializado e tratamento medicamentoso.

 

Quem mais deve procurar pelo profissional?

Como o nefrologista é o médico que cuida especificamente das doenças ligadas aos rins, se o paciente apresentar insuficiência renal, cálculos renais recorrentes (e que não precisam de cirurgia), é o momento de se consultar com um nefrologista. Sintomas como alteração no volume da urina, edemas e inchaços, urina com espuma avermelhada e alterações nas taxas de creatinina e minerais no sangue também indicam a necessidade de uma consulta.

“Independentemente dos sintomas citados, recomenda-se que pacientes com mais de 40 anos façam anualmente  consulta com um médico nefrologista e se submetam a exames de dosagem da creatina no sangue e exame de urina. Já os pacientes com pressão alta e com histórico familiar com alguma doença renal, que faça um acompanhamento com o profissional”, alerta o médico.

Como dicas de como prevenir problemas graves nos rins, o nefrologista recomenda, além de fazer exames periódicos com acompanhamento médico, que os pacientes sigam à risca o tratamento prescrito para diabetes e/ou pressão alta, percam excesso de peso (seguindo uma dieta saudável e um programa de exercícios periódicos), parem de fumar (se forem fumantes),  evite o de grandes quantidades de analgésicos vendidos sem receita, promovam mudanças na dieta (como reduzir o sal e a proteína) e limitem a ingestão de bebidas alcoólicas.

 

Outras patologias

O nefrologista também faz acompanhamento de pacientes portadores de glomerulopatias, lupos, vasculites, infecção urinária, dentre outras patologias relacionadas aos funcionamentos dos rins.

 

Clínica médica

Rafael Siqueira concilia sua atuação no consultório particular (como nefrologista) com o de clínica médica no ambulatório do Hospital Padre Máximo, de Venda Nova. Devido à complexidade da especialidade, que exige muitos conhecimentos do funcionamento de outros órgãos, o nefrologista é dono de um rico repertório para análises contextualizadas da situação de saúde de uma pessoa. “Posso fazer uma abordagem mais sistêmica do paciente para trata-lo ou indica-lo para outras especialidades, se for necessário”.

 

Clínica de hemodiálise

Devido à localização estratégica de Venda Nova, que cada vez mais se firma como um polo regional de saúde, está nos planos do nefrologista Rafael Siqueria montar uma clínica de hemodiálise na cidade. “Atendo pacientes da região inteira e Venda Nova oferece uma série de comodidade para quem procura a cidade para fazer consultas, exames e tratamentos. Oferecer o serviço de hemodiálise será um enorme ganho para a população regional”, finaliza.

 

 

EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA EM VENDA NOVA

O casal de médicos Rafael Siqueira e Mariana Venturim (pediatra) escolheu Venda Nova para atuar em busca de qualidade de vida. Eles estavam estabelecidos numa praça muito maior (São Mateus/Norte do Espírito Santo) quando decidiram começar um novo ciclo profissional.

A escolha por Venda Nova se deu pela aproximação das cidades de suas famílias (a dele é de Ipatinga e a dela de Lajinha/MG) e pelo potencial de crescimento do lugar. “Além de centralizar a região e de ser uma cidade muito organizada, o Hospital Padre Máximo abre as portas para novas especialidades, contribuindo para Venda Nova ser uma cidade polo, quando o assunto é saúde. E isso é um grande diferencial”, pontua o nefrologista.

Mariana, apesar de ter nascido e ter sido criada em Lajinha, é filha de vendanovense. “Além de estar próxima de meus pais, que continuam em Lajinha, moro ao lado de meus tios, tias e primos. Eu me sinto muito acolhida pelos meus familiares e também pela comunidade”.

 

 

Rafael Cruzeiro Teixeira de Siqueira é formado em medicina pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (FMT-RJ), em 2005, e concluiu residência em nefrologia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo em 2009.

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