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Qualidade de vida x emagrecimento x inflamação

Qualidade de vida x emagrecimento x inflamação

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Parece que o termo ‘inflamação’ está na boca de todas as pessoas, não é? Pois é, hoje venho aqui explicar o que é e o que podemos fazer para melhorar essa condição metabólica que pode atrapalhar tanto a qualidade de vida.

 E quando pensamos que engordar traz um desconforto, entenda que o aumento de peso trouxe muita transformação e alteração do seu organismo inteiro. É apenas um reflexo do quanto ele pode estar sofrendo.

O fato de engordar, pode trazer muito prejuízo para a sua saúde e a inflamação pode ter uma grande relação com isso.

A inflamação é uma condição metabólica que altera o organismo. Pode potencializar uma doença já estabelecida ou pode acelerar o aparecimento, principalmente de doenças crônicas (diabetes, gordura no fígado, colesterol).

Entenda - ter inflamação no corpo é saudável e natural: está acontecendo a todo momento. Mas quando essa inflamação se torna crônica, aí sim é um problema.

 

 

Sintomas da inflamação:

- Edema ( inchaço)                                         

- Dor de cabeça

- Desanimo

- Falta de memória

- Falta d                    

- Baixa de produtividade

- Depressão, ansiedade

- Alteração no intestino: 

   constipação ou diarreia, 

   distensão abdominal, fezes

   tipo 1,2 , 4 e 5 na  escala de 

   Bristol

- Refluxo, gastrite

- Candidíase

- TPM aumentada

- Resistência a insulina

- Esteatose hepática

- Intolerâncias alimentares

- Queda capilar

- Problemas na pele, couro

   cabeludo

- Piora nas doenças

  auto-imunes

- Aumento do peso

- Metabolismo lento

 

O que pode levar a essa inflamação?

1- Alimentação

-  Excesso de glúten ( farinha de trigo, malte, cevada), leite e derivados, carne vermelha, embutidos, industrializados, temperos prontos, bebida alcoólica, refrigerante, açúcares.

- Falta de alimentos antiinflamatórios:

Açafrão, chá verde, castanhas, cacau em pó puro, azeite, abacate, pimenta;

Vegetais e frutas roxas (açaí, jabuticaba, repolho roxo, beterraba, cebola roxa, vegetais de cores verdes escuros, alimentos ricos em vitamina C (goiaba, laranja, mexerica, limão);

Ômega 3 - peixes, sardinha, linhaça;

Vitamina E – sementes oleaginosas, semente de girassol e abóbora.

 

2- Ambiente

-Poluição, cigarro, agrotóxicos , plásticos, medicamentos, metais pesados ( mercúrio, alumínio, chumbo);

-Sobrecarrega os órgãos que fazem a detox e elimina as toxinas ( principais: fígado, rim e intestino).

 

3- Intestino

Quando o intestino não tem bom funcionamento é um dos motivos de aumentar a inflamação. O intestino pode acumular uma quantidade grande de bactérias, causando uma disbiose.

E o intestino tem uma grande relação com outros órgãos e tecidos do nosso corpo. Quando ele não funciona bem, pode refletir em nosso corpo todo. Algumas relações importantes:

Intestino x cerébro - intestino com disbiose aumenta a circulação de citocinas inflamatórias: aumento da chance de ter demência, alzheimer, depressão, síndrome do pânico, ansiedade e TOC.

Intestino x tireóide - a disbiose aumenta o TSH (25% a mais) podendo levar ao hipotireoidismo. Isso acontece porque necessitamos de ferro, iodo, selênio e zinco para manter os níveis dos hormônios tiroidianos normal. Com disbiose, temos menor absorção desses nutrientes.

Intestino x pele - a disbiose intestinal aumenta a disbiose da pele: aumento da caspa, dermatites, coceiras . Tem uma relação também da piora da psoríase.

Intestino x rim - aumento da circulação de oxalato (que vem do consumo). Algumas bactérias benéficas  comem o oxalato. Mas com disbiose , reduzem a quantidade das bactérias, aumentando o oxalato.

Intestino x fígado - disbiose aumenta esteatose hepática ( gordura no fígado, cirrose, encefalopatia hepática.

 

4- Acúmulo de gordura

 A gordura acumula citocinas inflamatórias, ou seja, quanto mais gordura, maior a inflamação 

5- Aumento do estresse

6- Qualidade do sono

 

O que fazer?

- Reduzir os alimentos com características anti-inflamatória: leite e derivados, carne vermelha, embutidos, industrializados, temperos prontos, bebida alcoólica, refrigerante, açúcares;

- Aumentar o consumo de: açafrão, chá verde, castanhas, cacau em pó puro, azeite, abacate, pimenta, açaí puro, jabuticaba, repolho roxo, beterraba, cebola roxa, goiaba, laranja, mexerica, limão, brócolis, ora-pró-nobis, taioba, rúcula, sardinha, linhaça, castanhas, semente de girassol e abóbora, semente de chia;

- Incluir pelo menos três frutas diferentes por dia;

- Incluir vegetais duas vezes ao dia.

 

Trocas inteligentes:

Pão, bolo, biscoito- trocar por batata doce, banana da terra, tapioca, bolo feito com aveia/ farinha de coco, inhame;

Queijo, presunto, peito de peru, salsicha - por ovos, maionese de abacate, guacamole, pasta de grão de bico;

Arroz branco - por arroz branco com brócolis e quinoa;

 Salgado frito -  por crepioca com frango ou atum;

Refrigerante - por água com gás com limão ou laranja.

 

Importante: a nutrição não é baseada na exclusão e, sim, a redução de alimentos que podem piorar a saúde e dar a oportunidade de entrar mais alimentos saudáveis na rotina.

 

Serviço:

Luciana Piazzarollo Zandonadi

Nutricionista

Instagram: @nutri_lucianapzandonadi

(27) 99983-5561 (Venda Nova) 

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