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Loja Fazolo: cuidados especiais para atender os clientes

Loja Fazolo: cuidados especiais para atender os clientes

Peças higienizadas após passar pelas mãos dos clientes e o uso de álcool gel fazem parte dos protocolos de segurança

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Em tempos de pandemia todo cuidado é pouco. Assim pensa Cláudia Valle, proprietária da Loja Fazolo, na Vila Betânea, que implantou novas práticas em seus negócios e também na vida pessoal. “Dentro do calendário adotado pela Saúde Municipal, mantivemos as portas da loja abertas para atender nossos clientes”, afirma a empresária.

Para que todos que entram na Loja tenham segurança, todas as quatro funcionárias  mantidas em seus postos de trabalho receberam orientações. Com álcool gel disponibilizado sob os balcões, só é permitido acesso de clientes usando máscaras. E as roupas, assim que manipuladas, são passadas a vapor e só depois voltam para exposição nas araras.

Cláudia explica que o calor do vapor e o uso de álcool gel e da máscara fazem parte dos protocolos de segurança. E a equipe da loja tem levado a sério essas medidas e, com jeitinho, conduzindo os clientes a agirem da mesma forma.

Com as portas abertas ao público em horário determinado pela Prefeitura, a Loja tem permitido o acesso de no máximo quatro a cinco clientes no seu interior. Caso cheguem mais pessoas, as funcionárias orientam a aguardarem do lado de fora para evitar aglomeração.

Para que a saúde de toda equipe seja preservada e nenhuma delas transmita o vírus para os clientes, as funcionárias foram orientadas a evitarem ao máximo, nesse momento, aglomerações em família nos finais de semana. “Pedimos que levem a sério e façam o máximo possível de isolamento social, pois todas elas também têm pessoas de risco por perto, em família. Nesse momento a palavra é empatia”, destaca Cláudia.

A princípio, a Loja estabeleceu turnos de duas em duas, mas com o horário sendo estendido novamente as quatro voltaram a trabalhar em tempo integral. “Dentro da loja elas também têm adotado um comportamento de distanciamento umas das outras, sempre que possível”.

Assim como todos os anos, no final de março, quando começou o isolamento social, a coleção de inverno já estava comprada. “Somente erramos em apostar em um 'inverno normal', por nossa região ser de clima frio, quando as nossas vendas ficam aquecidas, o que esse ano infelizmente foi diferente. Já está sendo comprada a coleção primavera/verão, mas tudo está sendo feito bem mais devagar pois o futuro é muito incerto ainda”.

Cláudia lembra que Venda Nova e região terão muitos dias e noites frias ainda. “Temos peças mais básicas de inverno que podem ser uma ótima aquisição, principalmente porque fizemos uma seleção de roupas e montamos pelo menos três araras com 30% de desconto”.

Fevereiro desse ano completou dez anos que a Loja Fazolo está sob direção exclusiva de Cláudia, que fez renovações na decoração e no portfólio de produtos. A mais recente reformulação, que tem a identidade visual do escritório Roccia Arquitetura, foi para incorporar o departamento de embalagens (setor que ela tem uma larga experiência, pois mantém uma loja na Ceasa, Grande Vitória, há muitos anos).

Com itens da moda masculina e feminina, a Loja também trabalha com bolsas, carteiras, cintos, gravatas, meias e acessórios femininos. A moda masculina é o carro chefe e a feminina, focada em peças de qualidade e de valores acessíveis.

 

Embalagens

O setor de venda de embalagens na Loja Fazolo, e também a da Ceasa, teve uma expressiva aquecida nos últimos meses. Com a pandemia, bares e res-taurantes aumentaram o serviço de entrega, com aumento no uso de descartáveis.

Itens de isopor (marmitas, bandejas e pratos), de plástico (potes com e sem tampa, copos, pratos e talheres), sacos em rolos, sacolas de alça, filmes para embalagens de alimentos, sacos para acondicionar lixo, papel alumínio, papel toalha, luvas e inúmeros itens fazem parte do portfólio de produtos que atendem ao comércio em geral e aos produtores rurais.

A loja trabalha também com uma linha de biodegradáveis (como canudos e sacolas), que são tendência atualmente pela preocupação com o meio ambiente. Para a agroindústria, tem a linha de embalagens de papel, com caixas de pizzas e inúmeras outras possibilidades.

 

Online

Para tocar os negócios da loja da   Ceasa, Cláudia está trabalhando pela internet e quando é preciso por chamada de vídeo. Adotei os pagamentos via celular. “Os aplicativos dos bancos facilitam demais a vida da gente. É uma ótima ferramenta de trabalho”, finaliza.

 

Uma rotina cheia de cuidados com a mãe e a tia centenária e os cachorros

A centenária Angélica Fanti e a irmã Maria Fanti Valle são cercadas
pelo carinho de Cláudia Fanti Valle e Gerson Rocha.

Morando com a mãe Maria Fanti Valle (98 anos) e com a tia Angélica Fanti (100 anos), Cláudia adotou o distanciamento social como modo de vida desde o dia 20 de março. “Não saio de casa pra nada. Estamos fechados em casa desde o início, pois a vida das duas é    muito preciosa para nós”, ressalta.

Para conseguir dar conta de administrar suas empresas, Cláudia lança mão da tecnologia ainda mais do que antes, pois já a adotava antes da pandemia para evitar pegar a BR-262 sempre que possível. “Recebo todos os dias um calhamaço de documentos para avaliar. Deixo o envelope descansando um tempo, enquanto faço outras atividades, o desinfeto e só depois o abro”.

Além dessa parte burocrática, ela tem contato visual com sua equipe via vídeo conferência, o que mantém o olho no olho. Para não se perder, Cláudia conta com uma rotina organizada e também com o auxílio de duas cuidadoras, que passaram a morar temporariamente na casa e que se revezam.

Desde 2012 Cláudia assumiu o cuidado com elas (mãe e tia), sendo que a partir de 2017 passou a morar definitivamente na casa delas para acompanhar tudo mais de perto. Isso aconteceu  depois que a sua tia Angélica sofreu uma queda e quebrou o fêmur. “Até então somente as duas moravam juntas, pois sempre foram independentes”, recorda-se Cláudia.

Para reduzir o número de pessoas na convivência diária, somente duas pessoas continuam trabalhando na casa: Ilza e Idalete, que revezam com Cláudia e Gerson Rocha os cuidados com as duas irmãs e os serviços de cozinha, limpeza e Jardinagem. Têm ainda os cuidados com as seis cachorras. “Minha mãe e minha tia dependem de cuidados diretos entre banhos, troca de fralda, entregar toda a alimentação na mão delas... Ainda não temos condições de relaxar e abrir muito a casa, pois minha tia tem 100 anos e minha mãe, 98”, frisa Cláudia.

Cláudia tem um casal de filhos, que moram em Vitória. “Não tenho contato físico (somente ligações e chamadas de vídeo) com eles desde março, porque meu filho trabalha em um ambiente totalmente de risco”, diz sem expectativa de quando a situação vai melhorar.

E os animais da casa também sentem o impacto da pandemia, pois não saem mais na rua. “infelizmente, por enquanto, as cachorras não passeiam na rua e o banho também é dado em casa”. E haja dedicação, pois, de acordo com Cláudia, leva-se um dia inteiro para dar banho em seis cachorras. Todas lindas e maravilhosas.

Carismáticas, a mãe e, principalmente a tia, sempre dedicam boa parte do tempo à leitura. Sempre sorridentes!

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