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Jornalista assume franquia da Maria Brasileira em Domingos Martins e em Venda Nova

Jornalista assume franquia da Maria Brasileira em Domingos Martins e em Venda Nova

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Quem diria que a carioca Anna Carolina Passos, atualmente morando na Grande Vitória, fosse parar nas Montanhas do Espírito Santo para atuar profissionalmente? Ela é a atual franqueada da Maria Brasileira em Domingos Martins e em Venda Nova e, ao mesmo tempo, mantém seu escritório de assessoria de comunicação em Vila Velha.

Em pleno verão de 1996, assim que se formou em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Hélio Alonso (Botafogo – RJ), Anna decidiu passar as férias na casa de uma tia em Vitória e, como o mercado carioca estava muito inchado de profissionais, fez um teste no Jornal A Tribuna e passou. Quando foi chamada para ocupar a vaga em maio, resolveu se fixar na capital capixaba.

Até 2021, Anna ficou 100% focada na sua profissão. Ela também atuou nos jornais A Gazeta e Notícia Agora, passando pelas funções de repórter, subeditora e editora, com experiências nas áreas de esporte e de cultura ao longo de sua trajetória na imprensa. Devido a sua rede de relacionamentos, em 2008 foi atuar como assessora de comunicação na Federação dos Transportes do Estado- Fetransportes, associando o seu trabalho no jornal.  Em 2010 foi para o Sindicato das Empresas de Cargas do ES - Trancares e, ao perceber que não conseguia conciliar todas as frentes de trabalho, resolveu alçar voo solo, abrindo uma empresa de assessoria de comunicação e eventos.

Um dos incentivadores para que Anna empreendesse em sua carreira foi o empresário Luiz Wagner Chieppe, do Grupo Águia Branca, ao qual ela se refere como seu 'mestre dos magos'. “Ele era o presidente da Fetransportes na época em que fui atuar como assessora e ele até hoje brinca comigo, dizendo que ele foi o responsável pela Anna S.A.”.  Ano passado, como uma das únicas pessoas que sabia que Anna queria comprar a franquia da Maria Brasileira, ele se posicionou e disse que Domingos Martins seria um bom lugar para investir.

Há mais ou menos cinco anos Anna queria investir na área de serviço. Como jornalista, ela foi se reinventando, atua como mestre de cerimônias e celebrante de casamentos e, ao avaliar seu futuro profissional, percebeu que seria interessante tomar  este rumo, “afinal pode vir crise, pode vir pandemia, mas sempre alguém vai precisar de serviços”.

No ano passado, fazendo pesquisa no Google, a Maria Brasileira apareceu entre as boas franquias para se investir. “Digo que a Maria Brasileira me encontrou e não eu a ela.  Gostei do custo benefício e, como sempre pensava em ir para uma área de utilidade, a franquia se encaixou no que eu estava procurando”, disse a empreendedora. Em maio de 2021, ela comprou a unidade de Domingos Martins, inaugurada em agosto, e, em janeiro de 2022, a de Venda Nova. Nesta segunda, ela tem a mãe, Sara Rozinda dos Passos, como sócia.

 

Pedra Azul e Venda Nova

Pedra Azul, apesar de fazer parte de Domingos Martins, é longe da Sede, dificultando a logística das profissionais de limpeza de Domingos Martins. A solução estava em abrir um núcleo de prestadoras em Pedra Azul. E isso mudou quando Anna comprou a franquia de Venda Nova. Ela, então, pediu à franqueadora para mudar a área de atendimento e incluir Pedra Azul na área de Venda Nova, cuja unidade é mais próxima.

Duas metas estão vislumbradas em seu plano de ação para 2022: imprimir seu ritmo de trabalho na unidade recém-comprada e chegar ao mercado de Pedra Azul. Anna explica que tem vantagens e desvantagens ao pegar uma franquia por repasse, que já está em atividade. É muito bom por estar em plena movimentação, mas é preciso fazer ajustes ao pegar uma equipe com ritmo diferente. “Não que este ritmo seja melhor ou pior, mas é diferente e, por isso, precisa haver uma adequação que se encaixe no meu modo de fazer a gestão desse e dos seus outros negócios”.

Anna já sabe que vai focar em treinamento e fazer as facilitadoras entenderem que existe uma reputação a zelar. “Não foi à toa que a Maria Brasileira recebeu o prêmio de melhor micro franquia do Brasil de 2021 pela Pequenas Empresas Grandes Negócios. Quero mostrar isso para elas. São profissionais de limpeza com uma marca no peito e elas vão se preparar para oferecer a melhor experiência em limpeza ao cliente”.

A percepção que Anna tem do mercado do interior é que funciona na base da indicação, do boca a boca de quem gosta dos serviços prestados. “Temos recebido ótimos feed backs dos clientes de Domingos Martins, onde tenho uma equipe bem regular. Quero treinar minha equipe em Venda Nova para chegar a esse nível de equilíbrio. Desejo aproveitar minha experiência de Domingos Martins e trazê-la para Venda Nova e Pedra Azul, de forma de consigamos atender no mesmo patamar de excelência que a marca vende para mim. É isso que quero entregar para meu cliente! Quero conquistar na base do treinamento e do relacionamento, e as facilitadoras são peças importantes no processo e elas também precisam querer.”

Terminar de montar sua equipe está entre os primeiros passos de Anna em relação à franquia em Venda Nova. E outros certamente virão, pois parar não é uma opção. “Além das duas franquias, continuo mantendo em paralelo o meu escritório de assessoria de comunicação e de eventos em Vila Velha, conciliando tudo com minhas responsabilidades de mãe e esposa. Ainda tenho um cachorro”, disse sobre sua vida corrida e de vai e vem nas estradas. “Morar em Venda Nova é uma possibilidade nos próximos anos”.

Sempre entregue a todos os projetos que se propõe a fazer, Anna confessa amar o que faz. “Amo escrever, gosto de dizer que  sou uma contadora de histórias, isso faz meu olho brilhar: mergulhar na história e criar conteúdo. Também amo falar, cuidar das pessoas. Eu me realizo com cada cliente que abre as portas de sua casa ou empresa para que as 'minhas meninas' atuem e deixem suas vidas mais leves”.

Para Anna, a Maria Brasileira nasceu para resolver a questão do dia a dia, com menos custos. “As pessoas trabalham fora, dão conta de filhos, precisam arrumar a casa. A vida está corrida e ter alguém para dividir as tarefas é importante! E quando conseguimos aliar isso a um custo-benefício bacana, tudo funciona. Nossa casa deve ser nosso refúgio, lugar do descanso, e se a pessoa quiser assumir todas as obrigações, não vai ter tempo para nada! A franquia vem dar este suporte, para que a pessoa ou a família possa fazer algo para ela mesma, algo que goste ou simplesmente fazer nada. Isso é ouro”.

Passo a passo

Assim que o serviço é contratado (via WhatsApp ou pelas redes sociais), o primeiro passo é o atendente se informar com o cliente sobre a descrição da casa, assim como dos serviços e áreas prioritárias. Com estas informações, a atendente explica como funcionam as diárias e como as facilitadoras vão se apresentar quando chegarem até o local de trabalho.

Todas as facilitadoras usam uniforme, máscara e agem dentro do protocolo de segurança em razão da crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus.

O serviço é feito com os materiais disponibilizados pela cliente, pois a maioria das facilitadoras anda de ônibus ou bicicleta. Isso também se deve ao fato de minimizar erro, pois às vezes a cliente não gosta de alguns cheiros, tem alguma alergia ou preferências por determinados materiais. Então se usa o que ela também usa.

Pode-se escolher quatro, seis ou oito horas de serviço, dentro das propostas oficiais. No entanto, a franquia trabalha como o cliente precisa, customizando o horário à realidade de cada um. Para que essa flexibilidade funcione bem, a atendente tenta alocar a facilitadora que mora mais perto, dentro de uma proposta de um olhar cuidadoso também com a profissional.

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