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Instituição se torna referência em Educação Especial e Inclusiva

Instituição se torna referência em Educação Especial e Inclusiva

Atualmente cerca de 40 crianças compõem o corpo de alunos da Coopeducar, que desde 2014 instituiu um programa que envolve toda escola

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Desde que foi fundada, em 2001, a Coopeducar sempre abriu as portas da escola para os alunos que apresentassem alguma necessidade de uma atenção especial para estudar. Em junho de 2014, a instituição ampliou seu trabalho especializado e começou a oferecer um atendimento com subsídios, que se somaram à boa vontade e à intuição.

Apaixonada pela área, a professora Flávia Okomeske Oliveira, que atua na escola desde 2012, foi designada para o ocupar a função de professora de educação especial e inclusiva em meados do ano de 2014. Desde esse período, a equipe pedagógica passou a ampliar as práticas inclusivas de modo a envolver toda a instituição de ensino. Atualmente 16 alunos fazem parte do público alvo da educação especial da Coopeducar e, somando os da educação inclusiva, totalizam 40.

Todo o investimento e a adoção dessa postura inclusiva tem tornado a escola referência, o que pode ser notado pela grande procura dos pais de crianças que precisam de algum tipo de atendimento individualizado para seus filhos. “Temos obtido resultados muito bons e é muito gratificante ouvir dos pais que matricular seus filhos na escola foi o melhor investimento”, diz Flávia.

Além das aulas individualizadas para os alunos que precisam ter um currículo adaptado, Flávia orienta os professores regentes, os auxiliares e os estagiários visando melhores caminhos para desenvolver a aprendizagem desses discentes. Ela também faz e sugere adaptações de atividades, avaliações e materiais.

Flávia era funcionária da biblioteca da escola quando surgiu a oportunidade de trabalho nessa área. Como se identificava com as aulas que tratavam do tema Inclusão na faculdade de pedagogia, pediu uma chance à coordenação pedagógica. Dessa forma, começou a estudar de forma autônoma e também fez um curso de extensão oferecido pelo Sistema Salesiano de Ensino e um outro de adaptação de avaliação e materiais na educação inclusiva. Para se sentir ainda mais preparada, ela fez especialização em educação especial e neuropsicopedagogia.

Mesmo diante desse currículo, Flávia afirma que esse trabalho está gerando bons resultados devido ao perfil cooperativista da escola, que tem como filosofia o trabalho em equipe e integrado entre os setores. “Tudo é decidido em equipe e isso envolve todas as áreas da escola. Todos os profissionais da Coopeducar abraçam a causa desses alunos e os acolhem”.

Dentro da educação especial se enquadram alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Alunos que possuem transtornos específicos de aprendizagem, como discalculia e dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), entre outros, também têm necessidade de um trabalho individualizado e estão no guarda-chuva da educação inclusiva. 

“Em 2021 foi sancionada uma lei federal que declara que as escolas precisam desenvolver trabalhos e ter um olhar apurado para os estudantes com estes transtornos. Tudo isso é lindo no papel, mas é complexo. É um grande desafio que exige muita capacitação e, principalmente, muita disposição e boa vontade para ser enfrentado, pois incluir esse aluno no sistema de educação formal nem sempre pode ser um trabalho embasado no mesmo currículo, que precisa ser adaptado. Também é desafiador orientar o professor”, finaliza Flávia.

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