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GRUPO VENTURIM: Sucessão familiar e renovação para garantir experiências inéditas aos clientes

GRUPO VENTURIM: Sucessão familiar e renovação para garantir experiências inéditas aos clientes

Em busca de projetos que as estimulem, irmãs Venturim se lançam em novas propostas e se ancoram em assessoria para envolver a nova geração nos empreendimentos familiares

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Atuantes há mais de 30 anos no Grupo Família Venturim, as irmãs Ana Venturim, esposa de Nestor Porto, e Neusa Venturim, esposa de Ronaldo Pansini, expandiram expressivamente o pequeno posto herdado de seu pai, Euzaudino Venturim, no distrito de São João de Viçosa, em Venda Nova. Hoje o Grupo Família Venturim conta com um hotel, um restaurante / lanchonete / padaria, um moderno posto de combustível, propriedades rurais produtoras de cafés especiais, imóveis residenciais e comerciais destinados a alugueis e a produção e comercialização de produtos da marca, que já alcançam os quatro cantos desse nosso Brasil.

Muito trabalho duro e dedicação dos dois casais fizeram os empreendimentos atingirem o patamar de qualidade e reconhecimento. Um dos resultados pode ser mensurado no destaque que a Família Venturim conquistou nas mídias do Estado e até nas nacionais, com reportagens veiculadas em famosos programas de televisão e na mídia impressa de redes de comunicação influentes em todo território nacional.

Para melhor compreender o panorama de negócios que muda o tempo todo, as sócias resolveram agregar um profissional fora do núcleo familiar, na intenção de agregar um novo olhar sobre as práticas nos negócios. “Contratamos uma consultoria em 2018, inicialmente para implantarmos o turismo de experiência e logo depois surte a imediata necessidade de conhecer nossos números estratégicos e entender porque os negócios, já há alguns anos, não davam o retorno esperado e porque estávamos perdendo mercado a cada ano”, relata Ana Venturim.

Iniciava aí uma série de mudanças e redescobertas que estão trazendo grandes resultados e, porque não, uma grande repercussão.

As sócias compreenderam que muitas empresas atingem um patamar de crescimento e acabam estagnando e isso está muito ligado a não adaptação ao mercado e aos clientes. O mercado influenciado pelas políticas nacionais e internacionais variam sempre e acabam influenciando na oferta, nos preços de compra e atingem diretamente o consumo do cliente.

“Ainda em 2018 já tínhamos todos os nossos números e estávamos com nossos custos em dia. Mas por trabalharmos à nossa maneira, por tanto tempo, estávamos com muitas dificuldades de nos reorientarmos pelos dados e tendências e não somente pelos nossos instintos”, explana   Neusa Venturim.

Com essa assessoria, ficou claro que quando uma empresa controla e utiliza seus dados (como custos, relatórios gerenciais, tendências de mercado, cliente ideal/natural, entre outros), deve fazer uma verdadeira estratégia de ações. Assim otimiza ao máximo os recursos e poder oferecer o máximo de experiências positivas a esse cliente.

“Nos últimos anos acabamos nos tornando funcionários comuns, sempre fazendo trabalhos, em sua grande maioria, na linha operacional. E o gerencial ficou em segundo plano, o que nos atrapalhou muito a conquistar resultados melhores”, cita Nestor Porto.

Muitas empresas passam por essa situação, na qual o olhar empreendedor dos proprietários perde o foco e eles acabam enfraquecidos no operacional em tarefas do cotidiano empresarial.

“De 2018 a 2020, ainda sob o acompanhamento profissional de um consultor, nossa empresa passou por uma revolução positiva em todos os sentidos. Essas transformações nos trouxeram novamente a vontade e a liberdade de empreender com produtos novos e novos negócios”, conclui Ronaldo Pansini.

Grandes empresas em algum momento tiveram que delegar cargos estratégicos como de diretores/ gerência, antes assumidos pelos fundadores, para poderem expandir e/ou se adequar ao novo mercado. Esse, sem dúvida, é um momento que se iguala a própria inauguração de um negócio, pois deve ser muito estudado, e esse profissional deve se ter total confiança e muito empreendedor.

No caso de empresas familiares, a sucessão bem acompanhada, estimulada e treinada é, sem dúvida, um trunfo positivo. E, se bem formada, encurta e agiliza as adaptações para a nova gestão. Porém, devem ser valorizadas as experiências e conhecimentos adquiridos pelos antecessores, que sempre terão o seu lugar de destaque, pois foram os pilares que sustentaram e levaram a empresa até esta etapa.

“Já trabalho ativamente há mais de sete anos nos negócios da família. Após minha formação em administração passei a ter vontade de ter mais espaço nas estratégias e aplicar ações com um novo olhar sob o Grupo Família venturim”, diz Felipe Venturim, gerente administrativo do Grupo e filho de Ronaldo e Neusa Venturim.

Por mais que o ambiente familiar traga algumas benesses, como a informalidade na comunicação do dia a dia, as empresas familiares devem formalizar decisões e estratégias em ambientes favorável ao entendimento, munidos de informações relevantes e como foco em um objetivo comum. Essas reuniões devem sempre buscar o melhor para a empresa visando à manutenção do atendimento ao cliente e dos funcionários que nela trabalham, tendo perfeito equilíbrio entre razão e sensibilidade.

Dentro de um planejamento estratégico, os sócios foram unânimes em propor a criação do cargo de CEO para o grupo. Podemos citar como responsabilidades do diretor executivo (CEO): resolver e tomar decisões importantes, gerenciar os recursos e operações gerais de uma organização e atuar como ponto central de comunicação entre o operacional e o conselho de administração. O CEO determina a direção estratégica da empresa e garante que os objetivos sejam implementados por meio de etapas funcionais. Além disso, eles assumem o comando na criação/adaptação da cultura organizacional.

Após um ano, desde a contratação de um CEO, o Grupo Venturim já contabiliza resultados tangíveis nas empresas que motivam os sócios a continuar departamentalizando e buscando sempre se profissionalizar mais.

“Temos recordes positivos, equipe motivada e otimizada, produtos com foco no cliente, redução de custos e prospecções de expansão no futuro”, cita Sara Venturim Pansini, analista financeira do grupo e filha de Ronaldo e Neusa Venturim.

Perguntados sobre a repercussão da mudança, os sócios são unânimes em relatar: “Muitas pessoas nos questionam sobre essa mudança e achamos importante nos abrir através desta publicação para motivar as empresas familiares a buscarem soluções, inovar e acreditar. Estamos felizes e cheios de novas ideias e projetos”.

Sempre há uma solução para todas as questões e muitas vezes o empresário mesmo cria um verdadeiro 'muro' entre ele e a solução. Buscar ajuda especializada pode ser a diferença entre continuar ou parar.

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