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Formação continuada para manter a qualidade do ensino

Formação continuada para manter a qualidade do ensino

Prática ajuda os professores da Coopeducar adquirirem novos conhecimentos para que eles consigam desempenhar melhor seu papel dentro da escola e da sala de aula. E os alunos contam com um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e interessante, o que pode deixá-los motivados a construírem novos conhecimentos, dentro e fora da escola

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Lúcia Helena e Marcilene, coordenadoras responsáveis pela formação continuada.

Dinâmica, flexível e contínua, a formação continuada da Coopeducar atua com uma proposta de amparar e dar subsídios para os professores atuarem com segurança e vivenciarem nossas práticas para que o aluno faça parte de uma educação integral. O primeiro passo é fazer um diagnóstico em sala de aula, seguido do planejamento de intervenção e, finalmente, a adoção de novas dinâmicas, técnicas e estratégias de aplicação de conteúdo. A escola tem o cuidado em registrar todas essas formações, construindo um documento pedagógico orientador para ações futuras.

Em forma de reuniões promovidas fora do horário de aula, a formação continuada dentro dessa proposta dura enquanto o tema render e for necessário mais estudo. Além de estudar os temas em pauta, cabem às coordenadoras convidarem outros profissionais para participarem da educação continuada, como fonoaudiólogos, psicólogos e professores de áreas específicas.

No primeiro semestre foram feitas duas formações com uma psicóloga envolvendo os professores dos diferentes segmentos e estão previstos novos encontros no segundo semestre. Com as  mudanças geradas pela adoção de um novo material didático, foram feitos estudos do material e da implantação de uma nova rotina.

De acordo com as coordenadoras Lúcia Helena Ribeiro Larrieu e Marcilene da Silva, as formações para educação continuada do infantil ao fundamental I são semanais e as do fundamental II ao ensino médio, quinzenal. “Desde que foi fundada a Coopeducar já fazia um trabalho de formação continuada dos professores quinzenalmente. Com o passar do tempo passou a ser semanal, pelo menos em parte”, recorda-se Lúcia Helena, que começou a atuar na instituição há 19 anos, como estagiária, foi professora e é coordenadora há quatro anos.

Marcilene observa que a formação continuada também acontece quando a realidade educacional propõe algo novo, como práticas pedagógicas, autores, teorias e pesquisas. “Temos que olhar para fora do ambiente escolar para perceber o que podemos trazer de novo. É uma forma de manter os professores atualizados”, diz. As coordenadoras pesquisam juntas, organizam e planejam este trabalho, buscando parcerias quando percebem a necessidade.

Além de momentos para tratar das pautas coletivas, também são promovidas as programações semanais com cada professor. Esses momentos de estudos fazem parte da formação continuada e tem o objetivo de formar e de cuidar das necessidades individuais, que o professor observa na sala de aula e também a partir das observações dos coordenadores. Neste caso, trabalha-se especificamente com determinadas demandas, que podem ser de uma sala de aula, de uma determinada disciplina, de alguns grupos ou até especificamente para atender as necessidades de um aluno.

Lúcia Helena e Marcilene afirmam que a coordenação acompanha muito o que acontece em sala de aula e que o professor não está sozinho nas práticas. “Ele leva as demandas e a coordenadoria acompanha, observa e oferece apoio e estudo.  O professor está amparado para tomar decisões, como selecionar conteúdo do material didático disponibilizado e como trabalhar procedimentos e atitudes”.

Atualmente a Coopeducar adotou, do primeiro ano do fundamental I até o ensino médio, o material do Sistema de ensino PH, do grupo Somos, de São Paulo, presente em instituições de ensino em todo Brasil. A coordenação explica que com a educação infantil a Escola trabalha com sequências e projetos, pois nessa fase tem-se mais flexibilidade da gestão do tempo e é mais importante a vivência prática do que projetos pedagógicos formais em si. Para subsidiar a infantil com a formação continuada, os professores apresentam as práticas e é feita uma reflexão de como ampliar os projetos.

O mesmo cuidado é dispensado à educação inclusiva e especial. O ambiente escolar precisa ser inclusivo, acolhedor para os alunos de acordo com suas especificidades e pontencialidades e o trabalho é responsabilidade de todos. “A escola está sempre muito preocupada, promovendo quase um encontro por mês. É uma temática periódica”, afirma Lúcia Helena.  “A cada ano surgem demandas diferentes, chegam situações novas com novos desafios. O aluno é de todo à Escola ”, completa Marcilene. 

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