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Festa da Polenta de 2021: o Recomeço

Festa da Polenta de 2021: o Recomeço

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Ainda em fase de balanço sobre os números da 43ª Festa da Polenta, Paulo Mazzoco, presidente da Associação Festa da Polenta- Afepol, falou do evento promovido nos dias 12, 13 e 14 de novembro, definindo a atitude da diretoria como a de 'coragem para recomeçar', diante de tantas incertezas geradas pelo momento econômico e ainda de reflexos negativos da pandemia do novo coronavírus.

“Podemos dizer que foi a Festa mais desafiadora de todos os tempos, pois não tínhamos modelo a ser seguido. Ao longo dos anos a Festa da Polenta foi crescendo aos poucos a cada ano, assim como os seus desafios e necessidades de ajustes. Este ano foi diferente, pois era difícil mensurar tudo, desde as quantidades de matérias-primas a serem adquiridas até o quanto poderíamos divulgar”, avalia.

Dos ganhos registrados, Paulo fala da ausência de desperdício de alimentos, fato comuns nas edições anteriores, quando uma quantidade muito grande de polenta, macarrão e até de pedaços de frango intactos eram observados no meio do lixo. “Com a diminuição do tamanho do prato criou-se de fato, um prato individual, sem necessidade de compartilhamento entre os consumidores para que seu conteúdo não fosse desperdiçado”.

Paulo ressalta que a agenda de shows foi bastante enxuta, diminuindo os gastos com esse item da Festa. “Quando contratadas grandes bandas temos que também garantir hospedagem e alimentação, além do cachê alto. Não haveria receita capaz de cobrir essas despesas”.

Paulo ressalta que depois da liberação para promoção do evento por parte do Governo do Estado, no dia 14 de outubro, a diretoria contou apenas com três semanas para organizar a Festa da Polenta. “A quarta semana foi dedicada exclusivamente ao operacional, pois todas as decisões tiveram que ser tomadas antes. Fizemos uma assembleia geral extraordinária para alterar o estatuto (permitindo que a Festa fosse realizada fora do mês de outubro), quando também definimos a assembleia geral ordinária para ser promovida entre o final de novembro e o início de dezembro. Também cadastramos todos os voluntários e fizemos os crachás personalizados. Não foi possível fazer as camisas e fizemos um avental, que deu muito certo”.

Nessas três semanas, a diretoria contratou todos os shows, estrutura de palco, som, iluminação, serviço de segurança, dentre outros serviços e produtos.

Para Paulo Mazzoco, apesar de várias atrações, como a Casa da Nonna e o Paiol do Nonno, estarem fora da programação fixa da Festa, este ano vários elementos culturais foram garantidos, como a 'Cantarola Italiana' e a produção de açúcar mascavo, com a presença de Ambrósio Falqueto. “A produção foi no domingo, diante do público, quando foram preparados pé-de-moleque. Pudemos honrar a figura de Ambrósio Falqueto e ele nos honrou muito com sua participação”.

Nessa edição a Festa da Polenta homenageou duas personalidades com a 'Comenda Padre Cleto Caliman': João Lucas e Angélica Falqueto, que receberam a honraria na noite de sexta-feira, dia da abertura oficial do evento. 

Diante do desafio de ter promovido uma Festa em tempo recorde, Paulo  ressalta o desempenho da secretária da Afepol, Schaiana Cassando Manzoli, que não mediu esforços e trabalhou durante longas horas ao longo das semanas que antecederam ao evento. “Tanto ela quanto nossa estagiária Pâmela se dedicaram bastante. Schaiana percebeu nosso sufoco e nos deu todo suporte para que pudéssemos organizar o evento. A sede da Afepol ficou movimentada durante todo o dia e só concluía a expediente tarde da noite”.

Para Mazzoco o tema 'Recomeço' foi o que melhor definiu a Festa da Polenta de 2021 e que a experiência vai deixar um legado de novos aprendizados a serem aplicados à essa nova realidade do pós-pandemia.

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