EVOLUIR - Terapia ocupacional: grande aliada no desempenho funcional do corpo
A terapeuta ocupacional Carla Pizzol Vigna promove um trabalho de prevenção e tratamento da saúde buscando a autonomia dos seus pacientes
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Como ponto de partida, Carla já coloca como prioridade definir a profissão. Ela relata que muitas pessoas não têm conhecimento do que é a terapia ocupacional uma profissão da área da saúde e social, voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, sensoriais e psicomotoras, decorrentes de distúrbios genéticos, transtornos do desenvolvimento, traumáticos e/ou de doenças adquiridas.
Carla se formou em terapia ocupacional em 2005, pela Faesa, em Vitória. Ela se orgulha em dizer que em seu pioneirismo, a faculdade trouxe profissionais experientes e professores oriundos de universidades importantes para lecionar e também disponibilizou uma clínica/escola com excelentes laboratórios para os estudantes, além dos estágios extracurriculares acompanhados 100% pelo professor regente da área. “Isso muito me acrescentou enquanto profissional, pois pude vivenciar quase todas as disciplinas práticas com a supervisão naquela ocasião. Aprendi muito! Tenho orgulho por isso”.
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Logo após formada Carla fez uma pós-graduação em reabilitação de membros superiores/terapia de mão, também na Faesa. Paralelamente, fazia parte da equipe do Centro de Reabilitação de Mão do Estado do Espírito Santo, no Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria. Nesta ocasião, assistia cirurgias de mão e fazia os trabalhos de pré e pós-operatório de reabilitação.
Um ano e meio depois, Carla voltou para Venda Nova, fez especialização em neurorreabilitação pela Emescam, em Vitória. “Além da carga horária teórica, a parte prática do curso foi bem extensa: atuávamos tanto na clínica da faculdade quanto no Hospital Santa Casa”.
Nesta ocasião já conciliava a especialização com o trabalho voluntário na Apae local e, logo depois, foi contratada trabalhando até 2020. Em 2008, atuou no Caps (Centro de Atenção Psicossocial – Vargem Alta) por sete anos.
Hoje Carla demonstra muita gratidão pelas oportunidades e sua experiência profissional adquirida. Porém, ela ressalta que não se pode parar. “Nesta área todos os dias é um turbilhão de coisas novas e para nos mantermos no mercado com conhecimento e qualidade temos que nos atualizar todo o tempo”.
Ela também cita em seu currículo os cursos avançados e mais extensos como os de Análise do Comportamento Aplicada- ABA, cursos avançados em integração sensorial e curso de neurorreabilitação. Carla reforça que estes cursos vieram a somar e foram realizados de acordo com a demanda, “ hoje minha clientela são as crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento- TGD, que incluem as pessoas com autismo, déficit de atenção com hiperatividade, Síndrome de Down, dispraxia motora e alterações sensoriais.
Mediante estes diagnósticos, como o terapeuta ocupacional trabalha?
“Realizamos uma avaliação clínica colhendo todo a histórico do paciente, desde a vida intrauteriana até os dados atuais daquele momento; o estudo / análise dos dados embasadas na ciência ABA se fazem presentes para alguns casos e os protocolos clínicos utilizados mundialmente. Mediante este apanhado traçamos seu plano terapêutico e em média a cada seis meses reaplicamos 'estes testes' e reformulamos nossos objetivos até uma possível alta’’.
Ela ressalta que por isso é terapêutico: tem embasamento científico e controle de cada evolução ou regressão do paciente. “Aliada a esta premissa nosso domínio de conhecimento são as intervenções mediante a ocupação humana, vendo esta no seu mais amplo sentido para a promoção de um ser funcional, social, íntegro na sociedade e para que isto acontece trabalhamos com as atividades de vida diária (AVDs) e as atividades instrumentais da vida diária (AIVDs), o brincar, o lazer, a participação social, a educação entre outros’’.
Pensando nos pacientes com alguma alteração, Carla explica que são aplicadas, como já citadas, algumas abordagens terapêuticas, como por exemplo, a integração sensorial. Isso influenciará de maneira significativa no desempenho ocupacional das crianças, pois o processamento sensorial é a base para o desenvolvimento das habilidades e o bom desempenho e participação nas diversas áreas do nosso dia a dia.
A terapeuta afirma que hoje muitas crianças chegam ao consultório por indicação médica. São muitos diagnósticos de autismo, transtorno déficit de atenção com hiperatividade, Síndrome de Down, seletividade alimentar e dificuldades motoras, principalmente na escrita. “Amo o que eu faço, o papel do terapeuta ocupacional é promover e tratar os pacientes para que possam desenvolver seu melhor com melhor qualidade de vida”.
Carla atua na Apae de Conceição do Castelo e na Clínica Evoluir.
Serviço: Carla Pizzol Vigna
Terapeuta Ocupacional
Crefito Nº 15-9147-TO
Atendimento na Evoluir
De terça à sexta, das 8 às 17h
(28) 99988 – 9431
(28) 99978 -7089
E-mail: carlapvigna@gmail.com