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Especial HPM: quem é Esla Lessa Borba, diretora geral

Especial HPM: quem é Esla Lessa Borba, diretora geral

Com uma trajetória profissional no Espírito Santo e em diferentes estados do país, a gestora está provocando grandes mudanças em busca da excelência e do equilíbrio financeiro do Hospital

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Enfermeira por formação, Esla Borba, atual diretora geral do HPM, atuou em hospitais importantes na Grande Vitória, como o Cias (da Unimed) e o Estadual Central. Dentre suas várias experiências profissionais, foi como enfermeira de centro cirúrgico que, há mais de 10 anos, se apaixonou pela acreditação hospitalar, um método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Para ser acreditada, a instituição precisa comprovadamente atender aos padrões definidos pela Organização Nacional de Acreditação- ONA, reconhecidos internacionalmente. Esla então percorreu um longo caminho profissional e de formação técnica até conquistar o posto de avaliadora ONA, contratada através de uma das seis Instituições Acreditadoras Credenciadas - IAC's que atuam no Brasil.

Além de estudar legislação e todas as normas e conceitos que norteiam as boas práticas hospitalares, Esla traz uma carga de conhecimento pela sua rica experiência em hospitais onde passou e ocupou diferentes funções. No Hospital Central, em Vitória, foi contratada pela organização social que o geria, para ser coordenadora do Centro Cirúrgico e da Central de Materiais Esterelizados - CME. Lá, juntamente com as equipes, recebeu o desafio de a unidade ser acreditada em um ano e conseguiram o feito em apenas dez meses. “Foi um trabalho rápido e intenso, envolvendo toda a equipe, demais coordenadores e diretores pela conquista do certificado de acreditação”, recorda-se.

Depois desta experiência, Esla foi transferida pela empresa em que atuava para fora do Espírito Santo, além de iniciar sua jornada como consultora, procurada por muitos outros hospitais, de diferentes partes do país, para conduzi-los para a acreditação. Passou a ser consultora de qualidade hospitalar e ao mesmo tempo a ser avaliadora ONA, fazendo vistoria em outros hospitais, juntamente com as atividades de gestão hospitalar que desenvolvia nos hospitais em que atuava.

Ela passou pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Acre e Pará, onde, de 2011 a 2018, atuou conciliando as funções de gestora, consultora e avaliadora, sempre em unidades diferentes. Especialista em gerenciamento de enfermagem, com pós-gra-duação em atendimento a urgência e emergência, centro cirúrgico e central de materiais esterilizados, com MBA em gestão hospitalar e administração e qualidade, Esla recebeu o título de avaliadora ONA depois de muitos estudos e preparo. Atualmente ela faz mestrado em administração com ênfase em governança pública e privada. “Amo estudar e me aperfeiçoar, sou sedenta por conhecimento, para me manter atualizada, fiz mais de 50 cursos na área de qualidade e  gestão de hospitais públicos e privados, numa média de 18 cursos por ano. Estar atualizada, faz parte das condições para alcançar pontuação e manter minha atuação como avaliadora ONA”, explica Esla.

 

De 2018 para cá, o Hospital Padre Máximo passa por grandes mudanças:

quase todos os meses tem uma boa novidade para contar.

As mais recentes são as inaugurações da nova maternidade e do ambulatório,

sendo que nos próximos dias mais três novas salas de cirurgias serão inauguradas

 

Mesmo com sua graduação em enfermagem, atuar especificamente na área fez parte só da metade de seu caminho profissional até agora. “Fui gerente administrativa, gerente financeira e contábil durante muito tempo, assim como diretora assistencial, diretora administrativa e diretora geral ”, afirmou a agora diretora geral do Hospital Padre Máximo.

Esla estava no estado do Pará quando recebeu o convite para atuar em Venda Nova. “De repente, um médico que eu não conhecia entrou em contato comigo dizendo que conseguiu meu telefone com um profissional que foi gestor de um dos hospitais onde eu trabalhei. Este médico atuou em Venda Nova e falou do meu trabalho para o presidente do Hospital, Cleto Venturim”.

Quando esteve no Espírito Santo visitando sua família, Cleto a convidou para conhecer o Hospital Padre Máximo, contou a história da Instituição. Ele falou do desejo em ampliar o hospital com qualidade e sustentabilidade, aumentando o nível do atendimento e do faturamento da instituição, buscando um equilíbrio financeiro. “Eu fiquei sensibilizada pela bela história da instituição e enxerguei que o Hospital tinha um grande potencial para avançar. O presidente identificou em mim, o perfil que ele buscava para tirar os projetos do papel e torna-los realidade, compreendendo os desafios que estavam por vir”.

 conversa iniciada em setembro de 2017 foi consolidada em fevereiro de 2018. Esla disse sim e resolveu voltar a morar no Espírito Santo, o que era um desejo antigo, para estar mais próxima de sua família. Uma difícil decisão, visto que estava atuando na mesma empresa há pouco mais de nove anos, em diferentes estados e tinha a proposta para transferência para o estado do Rio de Janeiro, que ficaria próximo e lhe possibilitaria conviver mais com sua família (seus pais moram em Vitória).

Em Venda Nova, Esla ainda auxiliou a instituição em que atuava no Pará por um tempo, mesmo à distância, pois mantém enorme carinho pela empresa e pelos profissionais com quem trabalhava. Atualmente ainda se mantém como avaliadora ONA, auditando clínicas, hospitais, centros de diagnóstico, hemocentros, laboratórios e clínicas odontológicas pelo Brasil. Com a pandemia, as avaliações passaram a ser remotas, o que a faz viajar menos.

Cada vez que precisa fazer uma avaliação, Esla recebe um plano de visita, faz a auditoria e dá o seu parecer para acreditar ou não determinada área de uma clínica ou hospital. E mesmo que com o tempo ela queira desacelerar, estar na ONA é muito importante para Esla, pois sempre estará atualizada com o que há de melhor no mercado e no órgão máximo de avaliação de qualidade institucional. “Consigo trazer muitas ideias e boas práticas para o hospital, além de ser facilitadora na formação e capacitação dos profissionais do HPM. Não é fácil me manter na ONA, pois tenho que fazer provas de dois em dois anos. Tudo o que eu faço é avaliado e tenho que manter a minha pontuação alta, o que é um desafio, principalmente como mãe, esposa, mestranda e diretora de hospital, atuando também na ONA”, responde sorrindo, a diretora.

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