Especial HPM - Uma pneumologista com experiência na UTI
Roberta atende no ambulatório com consultas como pneumologista e atua na UTI como intensivista
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O ambulatório do HPM conta com atendimento em pneumologia, a especialidade médica se dedica ao estudo das doenças das vias respiratórias, incluindo traqueia, brônquios, pulmões e estruturas correlatas. A pneumologista é Roberta Faria, médica que também atua como intensivista na UTI da unidade.
Roberta explica que diagnostica e conduz o tratamento de doenças como asma, tuberculose, fibrose cística, rinite, malformações pulmonares, pneumonia, dentre outras. “Apesar de ser uma área relativamente nova da medicina, a pneumologia vem ganhando destaque por conta do aumento na incidência de doenças respiratórias na população, consequência do processo de urbanização e aumento da poluição”.
Devido a isso e por ser uma especialidade que Roberta já amava e que não havia em Venda Nova e nos arredores, a médica optou pela especialização para poder ajudar a população.
Ela explica que o médico pneumologista está apto para trabalhar no ambiente hospitalar e também atender em ambulatórios. “No consultório, o atendimento começa com uma anamnese e exame clínico, seguindo com exame físico do tórax, que inclui a observação da anatomia da região, palpação, ausculta dos sons respiratórios, da voz e da tosse. É comum que haja a necessidade de solicitar exames diagnósticos complementares, como hemogramas, raio-X, oximetria, broncoscopia, entre outros”.
Além de diagnosticar e tratar as doenças das vias aéreas, também faz parte da rotina do pneumologista a conscientização da população sobre os riscos do tabagismo e sobre o controle de doenças crônicas e infecções, como doença pulmonar obstrutiva (DPOC), asma, etc.
Experiência no PS e na UTI
Roberta se formou em medicina na Ufes em 2016 e concluiu pós-graduação em terapia intensiva e pneumologia em 2019. Desde 2016 ela mora em Venda Nova, quando passou a atuar no Pronto-Socorro do HPM quando abriu vagas para plantões noturnos.
Em 2019, o Hospital abriu a UTI e o responsável, o intensivista Manoel Pedrinha, a convidou para fazer a rotina da tarde e, aos poucos, passou para o dia inteiro. Até o início de 2020 ela atendia as demandas do PS e da UTI, ficando exclusiva para o segundo em 2021.
Dentro da UTI também cabe a ela avaliar diariamente todos os pacientes e fazer o plano terapêutico a ser cumprido pela equipe multidisciplinar. “Fazemos um intercâmbio profissional com a Beneficência Portuguesa, de São Paulo, para alinhar nossas experiências profissionais. Buscamos saberes em unidades renomadas e atuamos vislumbrando a humanização dos atendimentos e a relação com os familiares dos pacientes”, finaliza.