Com formação em medicina na Universidade Federal do Espírito Santo- Ufes (2012), Julyanna Cruz França fez residência em cirurgia geral no Hospital Universitário da Ufes – Hucam (2015) e proctologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (2017). Em outubro de 2021 passou a atender em Venda Nova.

A especialista oferece o serviço de colonoscopia no Hospital Padre Máximo, de Venda Nova, com o acompanhamento de um anestesista. Trata-se de um exame que investiga alterações ao longo do intestino grosso e no final do intestino delgado. Também possibilita a retirada de tecido para biópsia e a realização de procedimentos simples, como a remoção de pólipos intestinais (a polipectomia), que podem sofrer transformação para malignidade. O exame também pode detectar cânceres nos seus diversos estágios.

Também conhecida como endoscopia digestiva baixa, a colonoscopia deve ser feita a partir dos 45 anos de idade como exame de rotina e prevenção de doenças graves. “Os pacientes não sentem dor alguma, pois estão sedados durante o procedimento. Porém, pode acontecer algum desconforto abdominal após a finalização do exame”, relata a especialista.

 Quando procurar um proctologista?

Assim como outras especialidades médicas, a consulta com o proctologista deve ser feita periodicamente de maneira preventiva. Mas caso sinta algum incômodo ou desconforto na região dos intestinos, reto ou ânus, a procura pelo médico deve ser imediata.

Quem sofre com hemorroidas também deve entrar em contato com o médico pois, atualmente, já existem procedimentos que resolvem o problema de maneira definitiva.

Existem alguns outros casos no qual a procura do proctologista é recomendada: constipação intestinal, dificuldade para evacuar, sangramento anal, diarreia persistente, alterações no funcionamento do intestino, cólicas e dor frequente na região abdominal ou histórico de câncer anal ou retal na família.

É importante procurar um especialista logo no início dos sintomas. Por mais que pareça um simples problema, pode evoluir para uma doença mais grave. A maioria das doenças colorretais tem tratamento ou cura, e o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances e evitar possíveis complicações.