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Especial HPM - Cirurgia oncológica e cirurgia geral

Especial HPM - Cirurgia oncológica e cirurgia geral

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Os laços familiares e a história dela com a cidade estão entre as justificativas da cirurgiã geral e oncológica ter também escolhido Venda Nova para atuar profissionalmente. Ana Paula Mazzocco do Nascimento Dalvi, cancerologista cirúrgica,  tem sido um reforço de peso, tantos nos plantões de sobreaviso como cirurgiã, como médica de atendimento no ambulatório.

“Para mim é uma honra poder ajudar a população da cidade que me recebeu por tantos anos”, diz a profissional que é filha de vendanovense e que, apesar de ter nascido no Norte do Estado, cresceu em Venda Nova.

Ana Paula faz atendimento ambulatorial com consultas de cirurgia geral e assuntos relacionados ao câncer. Ela é a responsável pelas cirurgias de vídeo e as abertas para tratamento de tumores de mama, ginecológicos, de pele, do trato gastrointestinal, bem como cirurgias de hérnia, vesícula, hérnia de hiato e apêndice.

 

A cirurgia oncológica é parte fundamental no tratamento

Depois do diagnóstico do câncer, é preciso traçar qual caminho será trilhado em busca da cura da doença. Ana Paula fala que o tratamento do câncer pode ser feito através de cirurgia para ressecção do tumor, quimioterapia ou radioterapia. Em muitos casos é necessário combinar mais de uma modalidade. O  diagnóstico correto feito por um profissional da área vai definir a linha de conduta e o sucesso do tratamento.

Além das associações de terapias, o diagnóstico correto vai sinalizar a ordem dos procedimentos. “Muitas vezes uma cirurgia precoce impossibilita que as outras terapias possam ser aplicadas depois. A radioterapia ou a quimioterapia podem reduzir o tamanho do tumor e fazer com que a cirurgia seja menos invasiva e mais eficaz”.

Ela também descreve a situação inversa. “Dependendo da localização ou do tipo de câncer, a cirurgia é o primeiro passo rumo à cura. Os outros procedimentos vêm com o objetivo de extirpar a doença e diminuir a chance de uma recidiva. Uma cirurgia no momento errado ou que não segue os princípios oncológicos pode-se mudar o prognóstico da doença”.

A cancerologista explica que existem vários tipos de câncer, com diferentes tamanhos e localização. Cada um desses fatores, isolados ou conjugados, vai sinalizar qual tratamento é adequado. “Dependendo do tipo histológico, nem sempre o tratamento será cirúrgico e, quando indicado, deve ser feito por cirurgião especialista em câncer. A cancerologia cirúrgica é capaz de operar todos os tipos de câncer, com exceção dos localizados no sistema nervoso central, que deve ser feita por neurocirurgiões”.

Ana Paula ressalta que se diagnosticados de forma precoce a grande maioria dos cânceres é curável atualmente e que precisamos combater o estigma de que o diagnóstico é uma 'sentença de morte'.

Outro estigma são os relacionados com os efeitos colaterais dos tratamentos para o câncer. Ela diz que novos estudos e tratamentos foram lançados acerca das doenças oncológicas. “O que se fazia há dez anos não é feito da mesma forma hoje. Estamos falando de uma área em constante estudo e evolução. Na busca de melhores resultados e menos efeitos colaterais, a ciência vem evoluindo muito e proporcionando novos tratamentos, como é o caso da terapia-alvo, a imunoterapia e novos quimioterápicos”.

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