Os interessados em comprar um lote no Loteamento Olímpio Perim, em Venda Nova, devem procurar o escritório do empreendimento imobiliário. A única intermediária entre os compradores e os proprietários é Giulia Caliman que, além de engenheira responsável pelas obras, é técnica em transações imobiliárias.

Com a área de 221.573m², o Loteamento se divide em os lotes que variam de 300m² a 1500m², sendo apenas 59,05% da área total. Só para o sistema viário foram destinadas 17,43% da área com ruas e calçadas largas, e para a área pública cerca de 8.000m² destinadas ao uso comum. A Área de Preservação Permanente (APP) ocupa 42.698,89m³, 19,27% do Loteamento.

O Loteamento está dividido em três zonas de acordo com a última alteração do Plano Diretor Municipal (PDM). Na área plana, da quadra 01 a 09, Zona de Corredor Consolidado 2 (ZCC2) é permitido a construção de até sete pavimentos com 75% de ocupação. Essa zona tem a procura mais para interesses empresariais, já que é permitido uma grande gama de comércios.

A área que rodeia o morro, conta com lotes planos e outros com pouca inclinação. Essa é a Zona Residencial Não Consolidada 2 (ZRN 2). Nessa área, onde é permitido a construção de até quatro pavimentos com 60% de ocupação, também é permitido alguns tipos de comércio, apesar da procura ser mais residencial.

O Loteamento ainda conta com duas ruas no morro, com lotes planos e íngremes que variam de 400m² a 1500m², dependendo da declividade do terreno, enquadrado da Zona Residencial Especial (ZRE). Essa zona é restritamente residencial e permite a construção de até três andares com 50% de ocupação.

Giulia explica que projeto hidrossanitário foi executado pela Providência e se tornou patrimônio da Cesan, concessionária que o recebeu em forma de doação. A concessionária se tornou então a responsável por abastecer os moradores com água tratada e por colher e tratar o esgoto. “O sistema foi todo construído e interligado à sua rede de coleta, que leva o esgoto até a Estação de Tratamento de Esgoto, a ETE, em Bananeiras”.

70% do abastecimento de água são diretos, por gravidade. Já os lotes mais altos (cerca de 80, que compreendem 30% do Loteamento), são abastecidos pelas duas caixas de 15 mil litros cada, instaladas no topo do terreno e alimentadas por uma elevatória.

A Providência concluiu o projeto elétrico (já implantou postes, cabeamento e iluminação), que é operado pela Escelsa.  Já o projeto de drenagem foi todo executado e entregue para a Prefeitura. Todo Loteamento está manilhado obedecendo estudo de vazão das águas, de acordo com as normas e aprovado pela Prefeitura.