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Cleto Venturim: empreendedorismo, vida pública e amor à família

Cleto Venturim: empreendedorismo, vida pública e amor à família

Data de Publicação: 29 de novembro de 2019 19:24:00 Uma das grandes expressões da vida pública em Venda Nova, Cleto Venturim fala de sua formação, trajetória profissional, família e aspirações

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Com formação em direito e histórico na vida pública, Cleto Venturim se tornou 'naturalmente' empresário. Sua trajetória o levou a ser presidente do Sicoob Sul-Serrano e também do Hospital Padre Máximo, em Venda Nova, o que o faz conciliar dois postos antagônicos, sob o ponto de vista     administrativo, e complementares ao mesmo tempo. É o homem que concilia sua vida empresarial, pública, empreendedora e filantrópica com a familiar.

Cleto é o sexto filho do casal Euzaudino Venturim e Josefina Paste Venturim. Nascido no dia 26 de abril de 1958, na casa onde a família Venturim se instalou em 1913, na Fazenda São Domingos, na estação viçosa da Rota Imperial,  hoje distrito de São João de Viçosa, Venda Nova do Imigrante, ele traz na veia o sangue do imigrante italiano pioneiro no lugar.

Criado num ambiente rígido, gosta de ressaltar que traz como valores de infância: a obediência, o respeito aos    mais velhos, o trabalho constante, a fé em Deus, os estudos como hábito e a valorização do patrimônio. Casado desde 19 de janeiro de 1985 com Bernadete Falqueto é pai de três filhas: Loreda, Lorenza e Lubiana, que assumem os negócios da família com liberdade e compromisso com os ideais do agora patriarca desejoso de curtir sua prole e os netos que começaram a chegar.

A rotina de Cleto Venturim não é para qualquer um. Acorda cedo todos os dias e divide sua agenda entre a atenção às filhas (todas adultas e casadas) e os negócios que elas passaram a administrar, ao Hospital Padre Máximo e ao Sicoob Sul-Serrano, que por força das exigências sempre o leva para outros municípios, para a capital capixaba ou para outros estados do Brasil. Mesmo diante de tantos compromissos, Cleto se dedica à leitura permanente: o último livro que leu é ‘Estuda que a Vida Muda’, de Alex Oliveira.

Filho de família tradicional de Venda Nova, Cleto se orgulha de suas raízes e ao mesmo tempo se considera e age como uma pessoas aberta a novas experiências e é um grande incentivador de iniciativas consideradas interessantes, seja de locais ou de pessoas novas que chegam na comunidade. Além de empreendedor, a sua dedicação à vida pública é notória em toda sua trajetória, seguindo o exemplo de seus familiares.

“Nona Vitória, papai, mamãe e irmãos mais velhos participavam ativamente dos movimentos comunitários de sua época, na comunidade de São João de Viçosa. Certamente, eles foram minha inspiração e eu me vi na obrigação de fazer o mesmo”, pontua.

Aos 17 anos, Cleto foi eleito líder do Grupo de Jovens, movimento criado por ele e pelos amigos na época: o Jupac. “Fazíamos vários movimentos na comunidade, seja para nos divertir, nos reunir para trocar ideias ou fazer algum trabalho de interesse coletivo. Fui sendo percebido como um jovem interessado pelas coisas da comunidade e desenvolvi em mim,  por influência do tio Anécio Paste, o interesse pela política”, recorda-se.

Em 1982, já com 24 anos, Cleto foi candidato a vereador pelo então município de Conceição do Castelo. “Fui bem votado, porém não eleito. No entanto, foi uma experiência importante, pois me colocou frente a frente com mais pessoas, ampliando minha área de convivência. Neste ano formei-me advogado, pela Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim’’.

No início de 1983, Venturim foi eleito presidente da comunidade católica de São João de Viçosa. O cargo, que sempre era exercido por pessoas mais experientes, o fez se sentir ainda mais responsável pelos rumos da vida do seu lugar e a sua preocupação era fazê-lo prosperar. Ele também foi nomeado defensor público da Comarca de Conceição do Castelo.

Em 1986 fez parte do grupo que constituiu a Associação Pró- Melhoramento de São João de Viçosa, sendo o primeiro presidente. Nesse período, a Associação construiu o Ginásio de Esportes Antônio Paste, no terreno da igreja católica de São João de Viçosa. A obra foi um marco na vida social do lugar, pois os moradores passaram a ter um novo ponto de encontro além das missas na igreja, já que o espaço era propício para promover festas e eventos esportivos.

Embora o ginásio de esportes tenha sido um divisor de águas para São João de Viçosa, tornar o sonho da juventude uma realidade foi um verdadeiro desafio. “Um fato que marcou muito esse período foi a trasladação do antigo cemitério da comunidade, que era considerado um lugar 'sagrado' pelos moradores. Muitos acreditavam que os mortos não deveriam ser importunados".

Venturim esteve entre os que participaram ativamente do movimento pró-emancipação política de Venda Nova do Imigrante. No dia 10 de maio de 1988 saiu a Emancipação no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo e foi deflagrado um novo movimento na cidade: quem seriam os representantes no Legislativo e no Executivo Municipais?

Cleto foi eleito um dos 13 vereadores da primeira legislatura, sendo o mais votado da coligação, com 152 votos. “Naturalmente exerci a liderança do grupo de seis vereadores, tendo sido relator de várias leis, pois tudo tinha que ser feito no novo Município. A mais importante foi a Lei Orgânica Municipal, promulgada em 1990.  No ano 1992, ele chegou a exercer por 21 dias a função de prefeito  interino, diante da ausência do então prefeito Nicolau Falchetto, em viagem à Itália.

Euzaudino Venturim, semianalfabeto, era um visionário.
‘’Meu pai me inspirou e inspira hoje e sempre’’,
diz Cleto sobre o patriarca da família.

O bacharelado em direito, além da sua experiência na juventude, lhe deu subsídio para exercer sua liderança com maior conhecimento de causas e consequências. Na avaliação de Cleto, sua formação foi fundamental na vereança, em especial na fase da elaboração da Constituinte Municipal, e também na vida empresarial e comunitária. “Sou por natureza, uma pessoa que ouso aceitar desafios e aberto a mudanças. Arrisco bastante, mas com muita determinação e vontade de fazer o bem coletivo”.

Cleto tem na figura do pai um exemplo. “Ele era um visionário. Papai tem uma história, para mim, muito bonita. Pessoa de coragem, tinha 'tino comercial’ acima da média, embora fosse praticamente analfabeto. Muito exigente com os filhos, fez todos nós muito responsáveis”, observa.

Além de um empreendedor e negociante nato, Euzaudino exerceu cargos de liderança voluntária na comunidade de São João de Viçosa, foi associado da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Venda Nova, atuando como dirigente, e também foi associado da Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha. Também se associou ao Sindicato Rural de Conceição do Castelo.  “Agricultor desde muito novo, aos 48 anos, não tinha mais condições físicas de executar atividades agrícolas e passou a se dedicar ao comércio, como sócio do Posto Esmig. Nessa época, ele tinha aumentado consideravelmente a extensão de sua propriedade e tinha até terras em Minas Gerais. Relembrando um pouco de quem foi meu pai, posso dizer que herdei dele um patrimônio que vai muito além dos bens materiais. Meu pai me inspirou e inspira hoje e sempre”.

Cleto mora na propriedade que pertence à família há mais de 106 anos. “Ali meu pai nasceu, cresceu e criou nossa família. O lugar tem um valor sentimental imensurável. Desde que meu pai me atribuiu a função de cuidar dela e, posteriormente (em 1989), destinou essa fração pra mim, busco manter e fazer melhorias visando acompanhar a evolução, valorizando a história e a função social da propriedade. Penso que a terra tem que gerar oportunidades de trabalho, alimentos e bem estar à coletividade”.

O Hotel Esmig, empreendimento  pioneiro no município em hospedagem ao longo da rodovia federal, está agora sob a administração de suas filhas Loreda e Lubiana, a mais velha e a mais nova, respectitivamente. “Minhas filhas estão à frente do empreendimento que teve sua capacidade de hospedagem dobrada depois que recebi de herança. Tudo foi reformado, reequipado e modernizado. E minhas filhas administram com essa visão: de modernizar e de estar alinhado às novas necessidades. As pessoas mudaram muito, bem como suas necessidades. É preciso acompanhar e fazer uma boa gestão, além de investir no atendimento, que sempre foi muito próximo e acolhedor”.

Essa disposição para o trabalho-  construída na infância, mantida na juventude e na fase adulta- Cleto vê como característica marcante em suas filhas. “Iniciei com a mais tenra idade trabalhando com a família na atividade agrícola. Cuidando de gado, tirando leite de madrugada, fazendo cercas, roçando mato nos pastos. Cultivando lavouras de café, milho, feijão, arroz, eucalipto etc... Minhas filhas não precisaram fazer isso, no entanto, sempre estiveram próximas e envolvidas nos empreendimentos da família”, disse Cleto ao ressaltar que duas de suas filhas fizeram faculdade de administração em Venda Nova e outra, ciências sociais, numa Federal.

Já Cleto pertence a uma geração que a única oportunidade de fazer um terceiro grau era pegando um transporte todos os finais de tarde e ir para Cachoeiro de Itapemirim, de onde chegava bem tarde da noite. “Fiz o estudo científico (no Salesiano em Venda Nova) e a faculdade de direito trabalhando de dia. A rotina era dura: acordava cedo e dormia muito tarde, ficando as atividades escolares complementares para os finais de semana”.

Advogado formado em 1982,  Cleto se dedicou à profissão por sete anos. Em agosto de 1991, ele e outros membros da família assumiram a gestão do Posto Venturim, na época o mais recente investimento do pai. Em 1994, ele com a esposa Bernadete passaram a fazer a gestão do então Bar, Restaurante e Hotel Esmig.  Mesmo à frente do empreendimento, ele se manteve na atividade agrícola.

Em 1995, Cleto estava no grupo dos 25 produtores que instituíram o laticínio Venda Nova, a Associação de Produtores de Leite de Venda Nova do Imigrante- Aagrope. Numa iniciativa inédita, os produtores se uniram, criaram uma associação e montaram um laticínio, produzindo queijos, requeijões, iogurtes e outros derivados sob a marca Venda Nova. A asso-ciação continua de pé, com loja própria, além de ter conquistado no Estado, por dois anos seguidos, o título do melhor queijo minas padrão.

Com o seus bens e negócios em parte já está sob a gestão das filhas, Cleto também conta há um ano com seu genro Mateus Grillo na gerência da pro-priedade agrícola. Na propriedade funciona a fábrica de conservas Venda Nova, que começou envasando palmito e agora ampliou com a oferta de mini pepino, picles misto, alcaparras, cebolinha cristal e tomate seco. Todos os produtos são comercializados com o rótulo da marca Venturim. O carro chefe é a conserva de palmito, que é envasado com vários cortes.

O projeto é tocado por sua filha Lorenza e pela engenheira de alimentos, Fernanda Zandonadi Altoé, que também é sócia. Parte do palmito é oriundo da propriedade e a outra é comprada dos produtores da região, que já cultivam a palmácea na certeza da venda para a fábrica. De acordo com Cleto, o projeto foi pensando ao observar a lacuna existente no mercado regional. Ele contratou Fernanda para colocá-lo em prática e logo a convidou para ser sócia, bem como incumbiu sua filha de administrar a sua parte na sociedade. “A dupla está se saindo tão bem, que já ampliou a linha de ofertas, fez novas adaptações no setor de produção, cuida bem do relacionamento com os fornecedores... Eu só acompanho de longe”.

O Sicoob

Junto com o vice-presidente, Domingos Perim, e das diretoras operacional, Eliane Gomes Zandonadi,
e executiva, Tânia Uliana Torres, Venturim forma à frente que atua para que o Sicoob
Sul-Serrano permaneça entre os que mais crescem no Brasil.  

Fora dos limites da propriedade e do balcão do Hotel Esmig, Cleto mergulhou de cabeça no cooperativismo de crédito. Quem o convidou para o setor foi o irmão Bento Venturim, atual presidente do Sicoob no Espírito Santo.  Cleto cuidou de convidar os vendanovenses a aderirem ao projeto que há 24 anos criou a Cooperativa de Crédito de Venda Nova e inaugurou a primeira agência: no bairro Vila Betânea.

Eleito presidente e bem sucedido na função, Cleto foi reeleito e assim continuou sendo, completando a mesma quantidade de anos da existência do sistema em Venda Nova. Aos poucos, a Cooperativa foi ampliando sua atuação e ganhou o status de Sul-Serrana, com 26 agências (incluindo os municípios vizinhos e a Grande Vitória), sendo que são três somente em Venda Nova (uma na Vila Betânea, outra no Bairro São Pedro e outra no distrito de São João de Viçosa) e a previsão é a abertura de mais três até março de2020.

Todos esses anos à frente do Sicoob lhe renderam muito crescimento, um ampliado grupo de relacionamento, tanto de amizade quanto de negócios. E o crescimento global do homem Cleto Venturim se dá de forma exponencial pois, desde sempre, por obrigação do ofício, por necessidade de aprender e pelas oportunidades proporcionadas pelo sistema, ele participa de muitos cursos e treinamentos. E assim é com todo o quadro funcional, gerando um ambiente de aprendizado coletivo e de muitas trocas.

“As pessoas que treinam, estudam, repassam o aprendizado... Ao  ensinar adquire e reforça os conhecimentos que ficam pra vida. Daí, onde a pessoa for, irá com ela toda a bagagem”. Cleto diz que, no seu caso, a sua atuação na agricultura ficou melhor, pois ele aprendeu muito, principalmente a lidar com a aplicação de recursos financeiros no crédito rural.

Em contrapartida, suas experiências como agricultor, que para se manter na atividade precisa ser obstinado e esperançoso, também o ajudou em sua atuação frente ao Sicoob. “Ter a percepção das 'dores' dos associados, me faz um dirigente muito mais humano, guardadas as normativas, evidentemente’’.

Com um crescimento registrado ano a ano, tanto em número de associados quanto no polvilhamento de recursos via linhas de crédito, o Sicoob tem sido parceiro do associado que quer empreender. A participação nos resultados e o acesso a serviços (como telefonia móvel e plano de saúde) a valores menores do que os do mercado contam como atrativos de um sistema financeiro que investe no social, gera empregos e cria novas oportunidades de empreendedorismo.

Quanto ao atual quadro do Brasil, ele vislumbra o país experimentando um momento muito diferente. “Juros quase negativos e sistema financeiro muito líquido. Se as pessoas tiverem bons e viáveis projetos, terão dinheiro a juros baixos para executar. Caberá ao investidor, se capacitar, estudar, participar de treinamento e seminários, se atualizar sempre. O sucesso será alcançado com certeza, mas terá que trabalhar muito e durante muitas horas, diariamente”.

Venturim faz a afirmação com otimismo. No entanto, é realista quanto às mudanças no modo de trabalho. “O mundo está se transformando muito rápido, o que hoje funciona de um jeito, logo já está obsoleto. Então, estar antenado é pré- requisito fundamental do empreendedor. É impossível sobrevier alheio às mudanças”.

E é por enxergar o mundo dessa forma que o Cleto, dirigente do Sicoob Sul-Serrano, é uma pessoa simples, que se coloca humilde diante da necessidade de buscar conhecimentos. Ele se diz dedicado e que se preocupa em estar em constante aprendizado. “Além de ler muito, participo de treinamentos e seminários, faço algumas viagens em busca do conhecimento e novas práticas... Sempre serei assim, pois isso me mantém vivo”.

Nesses 24 anos de cooperativismo, para Cleto, o maior legado do Si-coob é o interesse da Instituição pela comunidade. “ O Sicoob faz todas atividades financeiras e o resultado fica no município onde a agência está instalada. A Instituição faz o dinheiro circular na localidade onde funciona, gerando uma grande empatia”.

Já o legado que o Cleto Venturim, dirigente do Sicoob Sul-Serrano, quer deixar, é que as pessoas despertem o interesse pelas ações que beneficiam a coletividade. “O voluntariado, a filantropia, o compartilhamento do conhecimento e das boas práticas. Isso é o mais importante. É o que faz a comunidade crescer e o indivíduo evoluir”.

HPM

Cleto na mais recente ampliação do Hospital que dá acesso à UTI e a outras salas.
A diretoria sonha ainda e se empenha para implantar mais melhorias.

Presidente do Hospital Padre Máximo desde 2009, Cleto tem no comando uma instituição que luta para atender a população há mais de 60 anos. Num universo de demandas sem fim e de recursos aquém das necessidades, ele vê a sua atuação como “uma forma de devolver à comunidade o muito que ela tem me proporcionado”, explica-se.

Com o crescimento, a entidade filantrópica apresenta novos e maiores desafios: o grau das exigências da Vigilância Sanitária, do Ministério Público e da própria sociedade, hoje mais crítica, há a necessidade de ter gestores remunerados e dedicados. Por esta razão, foi votado em assembleia um novo modelo de gestão, mais em acordo com a realidade brasileira da saúde e toda as suas exigência. “É preciso modernizar para sobreviver”.

Atualmente, contando com os dez  da UTI, o Hospital conta com 70 leitos. De acordo com Venturim, além do projeto de ampliação das áreas físicas do Padre Máximo (onde se busca ter 160 leitos, UTI, UTIM, hemodiálise, banco de sangue, leitos de longa permanência) o maior objetivo é alcançar o entendimento e a aceitação da sociedade vendanovense sobre a necessidade da gestão profissionalizada. “O trabalho da diretoria continua filantrópico, mas não pode-se abrir mão de uma assessoria técnica especializada. Não pode--se cometer erros e nem perder repasses. O meu legado junto ao HPM é construir e solidificar essa nova forma de gestão. Tenho como meta este desafio”, pontua. “Tenho muita esperança de fazer esta entrega. É o passo adiante que a entidade filantrópica Hospital Padre Máximo precisa dar”, conclui.

Para quem quer empreender na vida, Cleto aconselha levantar cedo, trabalhar muito, ter persistência, ler e estudar constantemente, participar de treinamentos, palestras e seminários sobre a atividade escolhida. Ele também vê nos trabalhos sociais, à frente da comunidade, uma ótima oportunidade de contribuir e aprender ao mesmo tempo. “A pessoa colabora e sai melhor do que entrou. Todas essas experiências contribuem para a construção do empreendedor como um todo: seja na vida pessoal ou profissional. Nós somos um todo e precisamos da diversidade para evoluir”.

Independente da profissão escolhida, para Cleto Venturim há sempre espaço para empreender e fazer diferente, construindo novos caminhos a serem trilhados. “Ter  inspiração e coragem para tirar dos fracassos a devida aprendizagem. Recomeçar ou fazer algo diferente. E sempre inovar. Inovação no sentido de acompanhar a evolução, fazer diferente para obter resultados diferentes”, finaliza.

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