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As famílias no Lapc e o vínculo direto com a comunidade

As famílias no Lapc e o vínculo direto com a comunidade

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Para mensurar as ações empreendidas ao longo dos três anos de execução dos planos de ações, foi estruturado o projeto ‘Relações produtivas, tecnológicas e inovativas na produção de cafés especiais’.  Foi possível realizar oito dias de campo, com atendimento de 371 famílias nestas ações.

Apesar do quadro de pandemia, o Lapc continuou atendendo os produtores de café dos municípios produtores dentro e fora do Estado. No Espírito Santo foram contemplados: Afonso Cláudio, Alegre, Alto Rio Novo, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Jaguaré, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Muniz Freire, Nova Venécia, Pancas, São Gabriel da palha, Vargem Alta, Venda Nova. Em Minas Gerais: Durandé, Espera Feliz, Lajinha, Mutum, Reduto, Serra do Salitre; Mulungu, no Ceará, e Porciúncula, no Rio de Janeiro.

Umas das funções do Lapc é dar suporte na classificação física e sensorial em lotes de cafés produzidos pelos produtores sob orientação da equipe. Os dados coletados por meio desses atendimentos (como nome dos produtores, município, espécie, variedade, tipo de processamento, nota e características sensoriais) formam o banco de dados utilizados para monitorar as características dos cafés das respectivas safras trabalhadas.

Nesses três anos de projeto, o Lapc fez 1.712 análises sensoriais para os produtores de diferentes municípios.  Esta ação de apoio aos produtores caracteriza o perfil de cada café, o que possibilita aos cafeicultores conhecerem o potencial de produção de suas propriedades, agregando valor ao seu café, melhorando seus negócios e consequentemente a qualidade de vida.

Essa ação contempla os processos de benefício, classificação, torra e análise sensorial. Após estas ações são repassadas informações sobre as características das referidas amostras a todos os produtores.

Na distribuição mensal dos recebimentos de amostras, o mês de setembro sempre ganha destaque, devido ao início da comercialização da safra e também para que o produtor tenha uma ideia da característica sensorial do seu café, visando participar de concursos municipais e/ou outros que praticam premiações para produtos de excelência.

 

Visitas técnicas

As visitas técnicas em propriedades rurais visam promover orientações técnicas e acompanhamentos de adequações de unidades de processamento de café e a instalação do sistema de limpeza de água do processamento, secagem e armazenamento, visando a produção de cafés especiais. Em 2019 foram 19 propriedades de cafés de 12 municípios diferentes, enquanto em 2020 foram oito em três municípios e em 2021, seis em dois municípios.

Sob orientação técnica da equipe do Ifes foram construídas várias Unidades de Processamento e Secagem nas propriedades, sendo duas em Afonso Cláudio (produtores Luciano Dutra Pimenta e Luciano Dazílio Delpupo), três em Venda Nova (José Luiz Mauro/Alto Tapera,  José Rubens Venturim/Lavrinhas e Luiz Felipe Zandonadi/ Bela Aurora), uma em Vargem Alta (Rodrigo Pessim), quatro em Castelo (Valdeir Tomazini, Solimar Tomazini, Marco Tomazini e Ezio Sartori), uma em Ibitirama (Flávio Freitas), uma em Nova Venécia (Flávio Bastianello), uma em São Gabriel da Palha (Rodrigo Rigo), uma em Governador Lindemberg (Tatiele Ferreira) e outra em Serra do Salitre/ MG  (Ismael Andrade).

Nestes três anos, foram atendidas 404 famílias pelo projeto, em função das ações empreendidas pelos bolsistas. Foram muitas visitas para conhecer a rotina e trocar experiências sobre colheita e pós-colheita, nem todas devidamente registradas.

 

Cursos

No curso de Produção de Cafés Especiais foram realizados dois eventos em 2019, um com carga horária de 150h e outro com 300h, com 93 matrículas, distribuídos entre os municípios de Venda Nova, Castelo, Brejetuba, Domingos Martins, Afonso Cláudio, Vargem Alta, Ibatiba, Conceição do Castelo, Irupi, Imbiruçu/Mutum-MG, Durandé-MG e Lajinha-MG. Além destes agentes da cadeia produtiva cafeeira, também foram envolvidos outros 12 participantes, entre estudantes e professores. Este curso envolveu cinco organizações externas que apoiaram a ação, através de compartilhamento de conhecimentos.

Já os Dias de Campo, para a transferência de tecnologias para produção de cafés especiais, foram promovidos envolvendo parcerias com outras instituições como: Embrapa, Incaper, secretarias municipais de Agricultura e Prefeituras Municipais.

Em 2019 foram realizados oito eventos, totalizando a participação de 371 produtores, técnicos e estudantes. Destes, um foi por ocasião do 2º Encontro das Mulheres do Café, com a presença de toda equipe do projeto e 62 mulheres (três técnicas; cinco estudantes e 54 produtoras). Outros dois Dias de Campo ocorreram em função do Curso de Produção de Cafés Especiais (nove estudantes e 77 produtores) e um evento para 37 produtores.

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