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Antonio Alexandre Ferreira, especialista em cirurgia da coluna vertebral

Antonio Alexandre Ferreira, especialista em cirurgia da coluna vertebral

Com interferências minimamente invasivas, o médico, que buscou novas técnicas em diferentes centros do Brasil e do exterior, faz cirurgias e trata de doenças e deformidades

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Formado em São Paulo, com experiência e cursos de especializações no Brasil e no exterior, o médico escolheu a região para atuar até a sua aposentadoria. Especificamente em Venda Nova, Antonio Alexandre Ferreira, vai atender no ambulatório e fazer cirurgias de pequena a alta complexidade no centro cirúrgico do Hospital Padre Máximo.

O ortopedista e traumatologista traz para Venda Nova e região novas técnicas para tratar as doenças da coluna como deformidades (cifose e escoliose), fraturas, doenças degenerativas (hérnias de disco e estenose) e, atualmente em técnicas minimamente invasivas da coluna. Durante todos esses anos depois de formado, ele  sempre investiu em educação continuada participando de cursos no Brasil e no exterior, aprendendo essas novas técnicas.

Dentro de sua especialidade, ele pode oferecer atendimento de ortopedia a crianças, adultos e idosos principalmente com tratamento de doenças da coluna, dores crônicas na coluna e nas articulações, que estão na sua área de atuação. “Nos casos mais graves ou que não respondem ao tratamento conservador, podem ser realizadas cirurgias de coluna para alívio da dor, melhora da qualidade de vida e retorno a vida normal. Temos estrutura no Hospital Padre Máximo para fazer as cirurgias e também o pós-operatório. Nos casos onde o paciente tem comorbidades, temos o aporte da UTI para nos dar mais tranquilidade”.

De acordo com o especialista, o frio, uma característica bem marcante da região, pode ter algum impacto nos casos de dor crônica ou doenças degenerativas. “Já o trabalho no campo e pesado- tão presente na população regional-, em geral, está muito relacionado aos problemas de coluna podendo agravar casos iniciais e levar a incapacidade de alguns pacientes.

O ortopedista acredita que, nesses casos, além do tratamento específico de doenças da coluna, se faz necessário um trabalho preventivo, de orientação e de estimulo a adoção do hábito de fazer exercícios físicos. “A reabilitação e também a correção de postura ou cuidados com a coluna são fundamentais para evitar piora das dores e até cirurgias de coluna, que deve vir como último recurso terapêutico”.

Embora seja especialista de cirurgia em coluna, ele reforça que o primeiro passo é prevenir doenças de coluna. “Meu objetivo é prevenir doenças de coluna naqueles que ainda não têm, melhorar aqueles que estão com dor e resolver os casos graves com todo arsenal de tratamento disponível: medicamentos, fisioterapia, exercícios e, em alguns casos, cirurgia”, diz sobre a linha evolutiva da relação da medicina com a patologia.

Ainda instalado há pouco tempo na região, ele está num período de observação inicial em relação ao perfil da população. “Mas acredito que, em geral, os problemas  são muito parecidos com qualquer localidade. De qualquer forma a ideia é oferecer um serviço de qualidade à população de uma forma humanizada e individualizada, melhorando a qualidade de vida e alívio às dores”, pontua.

 

A prática de atividades físicas é a melhor prevenção e terapia

Sabemos que 85% das pessoas vão ter uma crise de lombalgia ao longo da vida e que hoje o sedentarismo aumentou com a pandemia e home office. “Assim tenho procurado orientar as pessoas a prática de atividades físicas, alongamentos e fortalecimento muscular para evitar lesões ortopédicas tanto da coluna vertebral como das outras articulações”.

O problema mais comum é a lombalgia aguda, com duração da dor menor que 12 semanas. “Trata-se de uma dor que aparece na coluna lombar (entre a última costela e as nádegas), que piora muito ao fazer qualquer movimento com o corpo”.

A causa mais comum da lombalgia aguda, de acordo com Antonio Alexandre,  é algum movimento errado que o paciente fez no seu dia a dia, como: carregar peso em excesso ou de forma errada; abaixar o tronco para pegar algum objeto com as pernas esticadas; fazer rotação do corpo mantendo os pés parados no chão, ao invés de rodar todo o corpo; pegar algum objeto em uma estante alta inclinando o corpo para trás, dentre outros comportamentos.

“Quando a dor nas costas dura mais que 12 semanas ela pode ser caracterizada como lombalgia crônica e, por ter causa multifatorial, é bem mais difícil de ser tratada, requerendo uma equipe multidisciplinar para o tratamento. Independentemente da duração da dor, o indicado é, ao surgimento dos sintomas, que a pessoa procure um especialista para avaliar a gravidade do problema e iniciar o tratamento”.

A prevenção ainda é um ótimo remédio.

 

Outras dicas

Posição para dormir: Não dormir de bruços, mas de lado e com um travesseiro entre os joelhos; ou de barriga para cima, com um travesseiro atrás do joelho;

Tipo de colchão: não deve ser muito mole, nem muito duro. Os semiortopédicos são uma boa opção, porém  a escolha é individual;

Melhor forma de levantar da cama: virar o corpo para o lado e começar a levantar-se de lado. Não levantar-se para frente;

Transportar objetos pesados que estão no chão: agachar-se dobrando os joelhos, próximo ao objeto, e pegá-lo sem inclinar a coluna. Não carregar peso excessivo (exemplo: maior que três quilos);

No trabalho em escritórios: utilizar cadeiras que não reclinem para trás, com apoio para os braços; sentar usando todo encosto e os pés totalmente encostados no chão. A tela do computador deve ficar na altura dos olhos para a coluna cervical (pescoço) ficar em posição confortável;

Carregar mochilas: utilizar mochilas nas costas usando alças dos dois lados e cuidado com excesso de peso, principalmente nas crianças;

Uso do salto alto: o salto pode acarretar dor na coluna lombar. Deve-se ter bom senso de usar eventualmente e, caso provoque dor, evitar o uso;

Recomendação especial para gestantes: manter atividade física supervisionada e permanecer dentro do peso. Lembrar que as dores lombares em gestantes são comuns e, na maioria das vezes, não representam nenhum problema sério de coluna. Deve-se procurar um especialista em coluna para fazer o diagnóstico correto, tratamento e prevenção de novas crises;

Massagem e outros tratamentos alternativos: terapias locais como massagem, calor etc. podem trazer alívio para o paciente. Muitas vezes não trazem alívio da dor propriamente dita, mas causam bem estar e só isso já justificaria o seu uso, sempre com a indicação de um médico especialista;

RPG e pilates: para os pacientes com forte dor aguda é indicada a fisioterapia analgésica junto com RPG. Para os pacientes que melhoraram, a indicação é RPG ou pilates para tentar prevenir novas crises de dor.

 

Quem é Antonio Alexandre

Formado em 1997 pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, o médico Antonio Alexandre Ferreira se especializou também na Unicamp. Natural de Campinas, ele se manteve na cidade para fazer a residência em ortopedia e traumatologia e conquistou o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia- SBOT. Na sequência fez  especialização em cirurgia de coluna também pela Unicamp.

Depois de concluir, ele foi para França fazer um estágio no Centre Aquitain du Dos, Bordeaux. Quando retornou, trabalhou pelo SUS no Hospital Estadual de Sumaré (HES Unicamp) onde foi responsável pelas cirurgias de coluna da ortopedia de 2001 até 2019.  Ele também fez consultório e cirurgias de coluna em Campinas e região de 2002 a 2021.

Durante todos esses anos, Antonio Alexandre sempre investiu em educação continuada participando de cursos no Brasil e no exterior. Nestas oportunidades, ele aprendeu novas técnicas para tratar as doenças da coluna como deformidades (cifose e escoliose), fraturas, doenças degenerativas (hérnias de disco e estenose) e, atualmente em técnicas minimamente invasivas da coluna.

 

Serviço: HPM (28) 3546-1131

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