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4 1 anos de trabalho pelo bem comum

4 1 anos de trabalho pelo bem comum

São 140 mulheres, que nessa época de pandemia, estão atuando mais em casa e têm na sede, em Vila Betânea, o ponto de referência

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Quando o assunto é voluntariado, elas são referência. Trabalhando de forma organizada há 41 anos, as Voluntárias Pró-Hospital Padre Máximo são as    pioneiras nesse  gênero de entidade organizada em Venda Nova.

“Nós fechamos a loja por um tempo, mas as voluntárias se mantiveram em atividade: elas trabalhavam em casa. As mais novas pegavam as atividades na Associação e levavam até elas. Com isso, fomos driblando essa pandemia”, diz Dora Ambrosim, que é presidente da Associação até abril do ano que vem, quando será feita nova eleição.

Localizada bem próxima ao Hospital Padre Máximo, a sede própria das Voluntárias é outro motivo de orgulho para o bairro. O terreno é locado do HPM, mas a sede foi construída com recursos doados e próprios. “Temos sorte de ter a sede bem próxima ao HPM porque podemos ver e acompanhar toda  realidade de quem ajudamos. Antes da pandemia, tínhamos um grupo que dava uma voltinha no Hospital, toda terça e quinta, visitando os doentes e vendo as necessidades. Na hora do nosso lanche, sempre fazemos uma oração e colocamos as intenções aos doentes, seus acompanhantes e aos médicos”.

Por estar no Bairro, que é bem populoso, muitos moradores visitam a loja e compram os produtos. A entidade recebe doações de lojas e moradores (do bairro e de outros lugares) de roupas usadas. Na loja, além da venda dos artesanatos, funciona um brechó. “Somos muito gratas a essas pessoas que conhecem a nossa realidade e sabem da seriedade de nosso trabalho em prol do HPM. Essas doações geram recursos livres e esses pingos vão fazendo o dinheiro aparecer. Nessa época de crise temos recebido muitas doações e só quero agradecer”.

A Associação fez 41 anos em 22 de agosto último e tem em seu 'patrimônio' algumas voluntárias que atuam desde a fundação. “Algumas se afastaram por um período, mas têm outras que nunca pararam. É interessante a persistência de algumas em ser voluntárias esse tempo todo”, diz a presidente.

Toda renda arrecadada é para ajudar o HPM, em forma de rouparia (lençol, toalhas, materiais para o Centro Cirúrgico) e, quando dá, compram alguns aparelhos que o hospital tem necessidade. Há uns dois anos, elas também preparam uns quites com roupinhas de recém-nascidos (compramos materiais e usamos também os de doação da população) para as mães carentes ou desprecavidas que fazem o parto no hospital. 

O forte são os artesanatos, mas elas  também fazem peças maiores, com toques artesanais: um bordado, um bico... “Temos lençóis, toalhas de banho e de prato, mantilhas. Peso de porta, pegador de panela e uma infinidade de outras peças pequenas dão finalidade aos retalhos de tecidos”, cita Dora.

 

O foco do trabalho das Voluntárias Pró-HPM, assim como outras associações ligadas ao Instituto Jutta Batista da Silva- IJBS (com sede no mesmo prédio), está agora no artesanato natalino, confeccionando árvores de natal de tecido, guirlandas e as toalhas e panos de prato. “Os retalhos de tecidos com motivos natalinos estão virando luvas, pegador de panelas... Tudo está voltado para a época natalina”.

De acordo com Dora, esses produtos já estão expostos na loja das Voluntárias e também na da Tutte Mani, que comercializa os produtos das associações na lojinha, que fica no Quadrado da Rota do Lagarto, em Pedra Azul.

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