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EVOLUIR - Desafios clínicos da psicopedagogia

EVOLUIR - Desafios clínicos da psicopedagogia

A psicopedagoga Marli, com sua tese de mestrado na matemática, ajuda seus pacientes a vencerem barreiras no aprendizado

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Uma sala com brinquedos, livros e algumas plantas ganha ainda mais informalidade com a presença de um tapete com almofadas e de um jogo de cadeira e mesa de pequeno porte e colorida. A boa iluminação deixa tudo mais amplo e divertido, abrindo caminho para a interação e a uma viagem para o mundo da imaginação, onde o paciente vai revelar suas necessidades e desenvolver novos caminhos para o aprendizado.

Com esta descrição é possível imaginar um pouco do espaço onde Marli Zupeli exerce a profissão pela qual é apaixonada: a psicopedagogia. Com uma extensa experiência em sala de aula e na condução de projetos pedagógicos em escolas particulares e públicas, ela conheceu de perto a realidade enfrentada por alguns alunos e familiares.

Ao longo de sua jornada profissional, uma história de quase 30 anos na educação, Marli fez vários cursos e optou pela nova carreira, que abraçou ainda antes de se aposentar. Com prevalência do público infantil, ela também atende ao infanto-juvenil, utilizando-se da literatura, jogos, brincadeiras e outros recursos para que seus pacientes evoluam e se alinhem no seu desenvolvimento. 

Marli tem formação em psicanálise, mas nunca lhe ocorreu atuar, pois segunda ela, a busca pela formação foi em caráter pessoal e a sua paixão pelos estudos do inconsciente. ‘‘Os conhecimentos da psicanálise são hoje uma boa ferramenta de trabalho, esclarece’’.

 

Demandas de ontem e hoje

Há alguns anos, a procura dos pais pelos serviços da psicopedagoga se dava muito pelo atraso ou lacunas de aprendizagem no ensino fundamental I, fase de alfabetização. Hoje os pais estão muito voltados para o desenvolvimento integral do seu filho. Tal fato, faz com que procurem ajuda profissional, buscando ações preventivas desde muito cedo.

A procura pela profissional se dá por diferentes motivos. Há situações que não possuem relação com a aprendizagem e bastam algumas orientações para a família, como ajustes de rotina e orientações de estudos, etc. Há casos, em maior número, formados por pacientes atípicos, com transtornos como o autismo, o TDAH e outros. Esses permanecem com acompanhamento por tempo indeterminado. Há ainda os pacientes temporários que trazem lacunas e defasagens nas diferentes áreas de ensino, em especial na linguagem e na matemática. Uma vez supridas essas necessidades, adquirem autonomia.

 

Muito além de ler, escrever e fazer contas

Um dos 'bichos papões' do ensino formal, a matemática, é um campo onde Marli muito investiu em seus estudos. Sua tese de mestrado e sua experiência como professora na Coopeducar foram determinantes para seu aprendizado. “Um laboratório imensurável! ”, afirma. “A oportunidade dada aos alunos de verbalizar os diversos caminhos ou percursos para se chegar ao resultado de uma situação e socializar esses procedimentos no grupo era algo realmente fascinante’’, enfatiza Marli.

Hoje na clínica, ela tem um olhar e uma escuta muito atentos para o processo de aprendizagem das crianças que atende. “Encurtar o caminho pode ocasionar lacunas no aprendizado’’, atenta Marli.

A leitura e a escrita, principalmente na fase de alfabetização, são motivos de busca de ajuda dos pais na clínica. É importante considerar que as habilidades a serem desenvolvidas nas crianças perpassem todas as áreas de desenvolvimento para um processo tranquilo e eficiente de alfabetização. Quando isso ocorre, a leitura, a escrita e a oralidade ocupam um lugar de significado.

Para acessar esse universo da mente de cada criança, Marli utiliza os jogos, que são uma excelente ferramenta para trabalhar de forma divertida até os aprendizados mais complexos.

 

Parceria família & escola

Os pais estão sempre muito disponíveis para participarem das sessões, exceto alguns casos em que os horários de trabalho são impedimentos. “São momentos de troca, de orientações e de esclarecimentos muito preciosos para o desenvolvimento da criança. As escolas estão sempre abertas ao diálogo, momento de avaliar o percurso da criança, traçar metas’’, conclui Marli.

 

Oportunidade

A infância é considerada um período de grande plasticidade no desenvolvimento cerebral e potencial de aprendizagem. As experiências de intervenção precoce contribuem para alterações no cérebro e no comportamento.

 Para Marli, esse tempo precisa ser considerado, pois “cada fase representa uma janela de oportunidade que não deve ser desperdiçada. Não dá para 'esperar o tempo da criança'”, finaliza.

 

Serviço:

Marli Zupeli

Pedagoga

Atendimento na Evoluir

 De terça à sexta-feira

(28) 99972- 5716

(28) 99988- 9431

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